"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 6 de abril de 2012

DILMA NÃO PRECISA DESTE AMONTOADO DE 'NINGUÉM' CHAMADO BASE ALIADA

Conforme eu previa em diversos artigos publicados, recentemente, aqui na “Tribuna da Imprensa”, está mais que provado e aprovado que a presidente Dilma Rousseff não precisa do apoio desse amontoado de ninguém, que atende pelo nome pomposo de Base Aliada. A aprovação pessoal da presidente Dilma Rousseff subiu cinco pontos percentuais e atingiu 77%, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) . Na pesquisa anterior, de dezembro, o índice dos eleitores que aprovavam a maneira de Dilma de governar era de 72%. O importante é que a consulta ocorreu logo em seguida ao auge da crise do com a base aliada, quando o governo sofreu derrotas em votações importantes e a presidente trocou os líderes do governo na Câmara e no Senado para tentar solucionar o impasse, o que fez cair por terra todas as previsões catastróficas dos adeptos da tese da ingovernabilidade, sem o apoio da Base Aliada. Em relação ao ex-presidente Lula, Dilma apresenta maior popularidade em comparação com os dois primeiros anos dos dois mandatos de seu antecessor. Em março do segundo ano do segundo mandato, Lula tinha 73%. A melhor avaliação de Lula, no mesmo período, foi obtida em março de 2003, quando chegou a 75%. No último Ibope de seu governo, em dezembro de 2010, o ex-presidente obteve 87% de aprovação.

###

A CRISE NADA AFETOU

A pesquisa mostra que assuntos críticos para o governo, como os conflitos com a base aliada e a votação do Código Florestal, foram pouco lembrados pelos entrevistados na pesquisa.
A crise com a base foi lembrada,apenas, por 4% dos eleitores,o que mostra que o povo não dá a menor importância para as sinistras figuras do toma lá,dá cá.
Os temas mais citados foram os programas sociais voltados para mulheres, lembrados por 9% dos eleitores,e as viagens da presidente Dilma Rousseff, por 7% dos consultados.

O percentual de percepção sobre notícias relacionadas a corrupção no governo caiu de 28%, em dezembro de 2011, para 5% no último mês.
As substituições dos ministros da Pesca e do Desenvolvimento Agrário também foram citadas espontaneamente por 4% dos entrevistados.
Aumentou também, de 21% para 28%, os que consideraram as últimas notícias favoráveis à presidente. Em dezembro do ano passado, 19% dos entrevistados avaliavam a maioria de notícias como desvaforáveis. Esse índice caiu para 14% em março.

06 de abril de 2012
José Carlos Werneck

Nenhum comentário:

Postar um comentário