"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 29 de abril de 2012

REVISTA BRITÂNICA CONSIDERA FRANÇOIS HOLLANDE "PERIGOSO" PARA A EUROPA

A agência France Presse revela que a eleição de François Hollande como presidente da França seria negativa para o país e para a Europa, segundo a influente revista britânica The Economist, que chama o candidato socialista de “perigoso” na capa.

Em um editorial mordaz, a revista destaca que se tivesse a oportunidade votaria no atual presidente conservador e candidato à reeleição, Nicolas Sarkosy, no segundo turno de 6 de maio, “não tanto por seus méritos, mas para manter Hollande fora”. O texto também ressalta a necessidade de reformas na França.

O editorial explica que Hollande pretende elevar impostos, reconhece o mérito do candidato enfrentar a dura austeridade defendida pela Alemanha que coloca em perigo a recuperação da Eurozona, mas considera que ele faz isso por motivos equivocados.

O deputado socialista Michel Sapin, coordenador do programa presidencial de Hollande, respondeu em uma entrevista à rádio Europe 1 que a revista é “conhecida” por ser “antifrancesa e antissocialista” e preferiu recordar o jornal Financial Times, que destacou a necessidade de promover o crescimento na Europa, como defende o socialista.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG

Nas pesquisas, o socialista Hollande mantém grande vantagem sobre Sarkozy e promete equilibrar os gastos e o crescimento do país, enquanto Sarkozy assusta o próprio partido com uma estratégia em direção à ultradireita, racista e reacionária.

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