"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 11 de maio de 2012

OS PETISTAS ENCAGAÇARAM-SE

Há princípio comunista que lembra de uma forma vil a fábula de Esopo, “ A Raposa e As Uvas”, neste, a raposa por não poder alcanças as uvas que pendiam da parreira, as desvalorizou, já o marxistas, aquilo que não conseguem vencer, caluniosamente degradam.


Foi esse o princípio de que se valeu O Partido dos Trabalhadores PT.para desferir ataques contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, já que ele será o acusador dos 38 réus do mensalão, afirmando que ele foi omisso ao não determinar a continuidade das investigações das relações do mafioso Carlinhos Cachoeira com o senador Demóstenes Sem Partido Torres e os deputados Carlos Alberto Lereia (PSDB/GO) e Sandes Junior (PP/GO).
Gurgel ao perceber a mesquinha manobra, veio a publico se defender citando como responsáveis pelas acusações pessoas indiciadas no chamado processo do “mensalão” ou pessoas amigas de réus dos “mensaleiros”.
As acusações são que ele foi omisso ao não determinar a continuidade das investigações das relações do mafioso Carlinhos Cachoeira com o senador Demóstenes Sem Partido Torres e os deputados Carlos Alberto Lereia (PSDB/GO) e Sandes Junior (PP/GO). “O que temos são críticas de pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do “mensalão””, desabafou Roberto Gurgel.

As declarações de Gurgel irritaram alguns elementos da tropa de choque petista, em especial o ex-líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), que foi áspero: “Acho melhor o procurador explicar para a sociedade por que ele não denunciou o Demóstenes e os outros implicados. Quero crer que ele não estivesse imbuído da disputa eleitoral. Porque se ele tivesse denunciado o Demóstenes, ele não teria sido eleito senador. Ele não tem autoridade para mandar recado para o PT, ele escondeu a operação Vegas. Ele tem que deixar de ser arrogante. Porque para ficar de pé essa explicação dele, só com o carro do filme do Spielberg (De volta para o futuro)”.

Parece que o PT errou na sua estratégia, pois o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa divulgou o acolhimento da denúncia da Procuradoria Geral da República contra 38 réus envolvidos com o esquema, tem 122 páginas e descreve como agiu a “sofisticada organização criminosa”, como classifica a denúncia do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para “garantir a continuidade do projeto poder do Partido dos Trabalhadores, mediante a compra de suporte político de outros partidos”.

O fato assustou o estado maior do PT que encagaçando-se, resolveu deu uma meia trava e passou a ter como alvo a mulher de Gurgel, a subprocuradora-geral Cláudia Sampaio Marques. Foi ela, segundo o delegado Raul Souza, quem comunicou à PF que a Procuradoria não encontrara no inquérito da Operação Vegas indícios suficientes para denunciar ao STF os congressistas envolvidos com Cachoeira. Entre eles Demóstenes Torres.

Resta saber se o PT encontrará na CPI aliados em número suficiente para aprovar um eventual pedido de convocação da mulher de Gurgel. Um pedaço da banda governista e a maioria da ala oposicionista, à frente o PSDB, não exibem disposição para aderir à idéia.
Falta ao PT coragem de enfrentar grande causas, especialemnte quando estas partem de mentiras desmoralizadoras.
(*) Fotomontagem: Gurrgel e Vaccarezza

11 de maio de 2012
Giulio Sanmartini

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