OS PIORES LIVROS QUE FIZERAM A CABEÇA DE MUITA GENTE
É comum encontrar na
internet listas de "melhores" ou "piores", geralmente de filmes, programas de TV
etc. Vez ou outra deparo com uma lista de "piores livros", geralmente obras
literárias, publicadas em algum site ou comunidade
estrangeiros.
Resolvi também dar minha
contribuição, apresentando aqui uma relação dos 32 livros que considero os
piores que influenciaram - e continuam influenciando - a cabeça de muita gente.
O fato de serem 32 não quer dizer nada: trata-se dos livros que achei que não
deveriam faltar numa lista dessas. A ordem da lista também não corresponde a
nenhuma classificação: segue uma ordem cronológica, por data de
publicação.
Provavelmente, você já
teve que ler alguma dessas obras-primas que vêm a seguir. Dificilmente,
acredito, chegou até o final, assim como eu. Muitas são leitura obrigatória nas
universidades, principalmente nos cursos da área humanística. O que dá, por si
só, um testemunho sobre a qualidade de nosso ensino dito superior.
Já estou preparando também
uma lista com os piores livros de autores brasileiros que fizeram a cabeça de
muita gente por estas bandas, que publicarei aqui em breve.
Obviamente, a lista a
seguir não é completa. Certamente, há outras jóias do pensamento universal que
não estão aqui relacionadas. Fiquem à vontade para citar qualquer obra que vocês
acham merece figurar nessa galeria. Aceito sugestões.
Eis a lista.



supostamente mais
espiritualizada, é superior à anglo-saxônica, “materialista e vulgar”. Não
surpreende que tenha se tornado um clássico do antiamericanismo.




8 -
Minha Luta (Mein Kampf), Adolf Hitler (1925) – Livro
que lançou as bases da ideologia nazista. Precisa dizer mais?
10 - A Revolução Traída, Leon Trotsky
(1936) – Considerado por muitos um livro anti-soviético, é na verdade uma
tentativa de o autor, um dos construtores da URSS, isentar-se de culpa pela
ditadura comunista. Defende a tese de que o stalinismo foi um desvio de rota,
uma “traição” dos ideais da Revolução Russa, que seria supostamente
antiautoritária e antiburocrática. Um perfeito exercício de “salvar a própria
cara”, poderia ter como subtítulo: "Como construir um Estado totalitário e
depois posar de vítima".

11 - Cadernos do cárcere, Antonio
Gramsci (1937) – Ensina os comunistas a tomar o poder de maneira solerte e quase
imperceptível, mediante a “conquista de espaços” e a “hegemonia" cultural.
Mostrou o caminho das pedras aos petistas e a seus assemelhados da esquerda
festiva, que se dedicam a minar as instituições democráticas, enquanto se fingem
de democratas.


14 - A Guerra de Guerrilhas, Che Guevara (1960) –
“Manual” que pretendia ensinar a lutar e vencer o imperialismo a partir de um
pequeno grupo ou foco de combatentes (foquismo). O autor, depois de fuzilar
algumas centenas de prisioneiros políticos e de ajudar a arruinar a economia de
Cuba, tentou implantar seus ensinamentos no Congo e na Bolívia. Foi derrotado
nas duas vezes e acabou preso e executado, provando de seu próprio veneno.
Depois disso, virou ídolo pop e estampa de camiseta, usada por
adolescentes com hormônios de mais e neurônios de menos.
15 -
Furacão sobre Cuba, Jean-Paul Sartre (1960) – Livro em
que o filósofo existencialista, autor da frase inacreditável “Todo anticomunista
é um cão”, dá vazão á sua paixão pelos revolucionários cubanos, em especial a
Che Guevara, que ele descreveria depois como “o ser humano mais completo do
século XX”. Sem comentários.





20 - Revolução na Revolução?, Régis
Debray (1967) – Livreto “revolucionário” do escritor francês, admirador de Che
Guevara e da Revolução Cubana. Defende a teoria do “foco” guerrilheiro como o
caminho para a revolução. Renegado depois pelo autor.

22 -
Os Conceitos Elementares do Materialismo Histórico,
Marta Harnecker (1969) – Cartilha da vulgata marxista, um dos dez livros que
mais comoveram o idiota latino-americano. Adotado nas escolas em Cuba.

23 - As Veias Abertas da América
Latina, Eduardo Galeano (1971) – Considerada a Bíblia do perfeito
idiota latino-americano, escrita por um dos maiores expoentes da turma, um
uruguaio fã de Fidel Castro. É um rosário de desgraças do continente, desde a
descoberta no século XV, atribuídas sempre aos colonizadores (primeiro espanhóis
e portugueses; hoje, os gringos norte-americanos). Pode ser resumido na seguinte
frase: somos pobres por causa deles, os “imperialistas”. Também conhecido como
As "Véias" Abertas da América Latina.




27 - Cuba: Ditadura ou Democracia?,
Marta Harnecker (1978) – O titulo já diz tudo: a autora, viúva do chefe do
serviço de espionagem cubano, tenta argumentar que Cuba não é uma ditadura, mas
um regime democrático, até mais avançado do que a mais avançada das democracias
capitalistas (!). Bom para servir de papel higiênico na ilha onde este é artigo
de luxo.


28 - Aparelhos Ideológicos de Estado,
Louis Althusser (1978) – Outro clássico do marxismo acadêmico e de botequim.
Afirma que a “superestrutura” (escola, família etc.) tem por finalidade a
reprodução do sistema capitalista. Tem pouco mais de 100 páginas, mas é tão
chato que é quase impossível ler até o final.

30 - O Livro Negro do Capitalismo,
Gilles Perrault (org.) (1997) – Tentativa tosca e mal-sucedida de resposta a
O Livro Negro do Comunismo, publicado naquele mesmo ano, e que trazia
relatos fartamente documentados e irrefutaveis das cerca de 100 milhões de
mortes perpetradas pelo comunismo no século XX. Coloca na mesma conta de “crimes
do capitalismo” as atrocidades do nazismo, guerras como a do Vietnã e os
massacres de povos indígenas durante a colonização nas Américas. Só faltou
culpar o capitalismo pela extinção dos dinossauros também. Tudo para desviar a
atenção dos crimes do comunismo.
31 - Hegemonia ou Sobrevivência, Noam Chomsky (2002) – Panfleto antiamericano do guru de Hugo Chávez. Resumo: os EUA querem o poder mundial e todos os que se opõem a isso estão defendendo a humanidade. O antiamericanismo de Chomsky é tão intenso que já o levou a defender o regime genocida do Khmer Vermelho no Camboja, nos anos 70. Atualmente, virou autor de referência de Osama Bin Laden.
31 - Hegemonia ou Sobrevivência, Noam Chomsky (2002) – Panfleto antiamericano do guru de Hugo Chávez. Resumo: os EUA querem o poder mundial e todos os que se opõem a isso estão defendendo a humanidade. O antiamericanismo de Chomsky é tão intenso que já o levou a defender o regime genocida do Khmer Vermelho no Camboja, nos anos 70. Atualmente, virou autor de referência de Osama Bin Laden.

32 - Piratas do Caribe, Tariq Ali
(2008) – O paquistanês Tariq Ali faz a apologia dos governos populistas e
caudilhescos da América Latina, como os de Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales
(Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Fidel Castro (Cuba) - com uma auréola de
santo na capa. Autor também dos inqualificáveis Choque de
fundamentalismos (2001) e Bush na Babilônia (2003), Ali chama
esses governos de "o eixo da esperança". Só não há esperança para quem tente
trazer esse radical trotskista e antiamericano raivoso para o lado da
racionalidade. O lema do autor: o que é ruim para os EUA, é bom para a
humanidade. Conselho: faça o mesmo que os cubanos e venezuelanos fazem na menor
oportunidade – fuja.
Menções
honrosas:

História da
riqueza do homem, Leo Hubeman (1968) - Espécie de bê-a-bá do
materialismo dialético, apresenta um esquema histórico com a evolução dos meios
de produção, desde o feudalismo até a ascensão do nazi-fascismo na Europa, pela
perspectiva marxista. Primeiro contato de muita gente com a "ciência" econômica
de Marx e Engels.

Era dos
extremos: o breve século XX, 1914-1991, Eric J. Hobsbawn (1994) -
Tudo bem que Hobsbawn é comunista e esquerdista até a medula, mas precisava ser
tão condescendente com a URSS num livro de História?
.Aí está. Se você tambem teve o duvidoso privilégio de ler algum desses livros, e se notou alguma ausência na lista acima, fique à vontade para sugerir outros títulos. Ficarei feliz em incluir as sugestões e comentários que me parecerem mais pertinentes. Afinal, a bibliografia esquerdista e pró-totalitarismo é mesmo infinita. Assim como a estupidez humana, da qual é uma prova contundente, aliás.
P.S.: Pena que aqui não dá
pra dizer que este ou aquele livro, ao contrário de certos filmes, é "tão ruim,
que é bom"...
30 de maio de 2012
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