"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 23 de julho de 2012

BOOM DOS PREÇOS DE IMÓVEIS CHEGA AO FIM E VALOR DE EMPREENDIMENTOS CAI 20%

Consumidor que tiver paciência e disposição para negociar poderá obter descontos na compra da casa própria. Estoques elevados e necessidade das construtoras de fazerem caixa reduzem o ritmo de valorização dos empreendimentos
O boom dos preços dos imóveis, que chegaram a subir ao ritmo de 30% ao ano até meados de 2011 em todo Brasil, chegou ao fim. As vendas diminuíram e o que se vê no mercado é uma superoferta de empreendimentos, que está dando aos consumidores a chance de obter excelentes descontos, em média de 20%. A dica dos especialistas é clara: não aceite a primeira oferta.


Pesquise, compare, exija abatimento. Com estoques além do desejado, as construtoras já se convenceram de que é melhor vender por menos do que acumular prejuízos ao manterem imóveis encalhados. Não à toa, as empresas reduziram os lançamentos.

A situação para os consumidores está melhor do que nunca. Além dos elevados estoques das construtoras, as pessoas físicas que compraram apartamentos na planta para especular na venda do ágio, quando o empreendimento ficasse pronto, estão, agora, se dando conta de que os tempos de exageros nos preços ficaram para trás.

Prestes a pagarem a parcela das chaves, muitos investidores estão aceitando repassar os imóveis, adquiridos até três anos atrás, por um valor pouco maior ou praticamente equivalente ao que foi desembolsado com entrada e prestações, dependendo da localidade.

Ana D’Angelo - Correio Braziliense

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