"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

JOAQUIM BARBOSA, MODESTAMENTE, TORNA-SE HERÓI NACIONAL

 

Os jornais noticiam que o relator do processo do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim Barbosa, recusou o título de “herói” e disse ser apenas um “barnabé” do processo.

A expressão foi usada quando o ministro, mesmo escoltado por um pelotão de seguranças na saída da posse no Superior Tribunal de Justiça, foi abordado por duas mulheres que o chamaram de “nosso herói”. Ele reagiu: “Que isso, gente, sou só o barnabé do processo”.

Como se sabé, barnabé é uma palavra de uso pejorativo para designar funcionário público, principalmente o de nível hierárquico baixo.

Barbosa ainda evitou fazer considerações sobre as questões do julgamento. Indagado sobre o andamento do processo, porém, disse que “está tudo indo bem”.

Hoje, ele retoma a leitura de seu voto sobre a parte da denúncia que trata de gestão fraudulenta e envolve quatro réus ligados ao Banco Rural.

A tendência é que ele vote pela condenação da dona do Banco Rural, Kátia Rabello; do ex-vice-presidente da instituição, João Roberto Salgado; do vice-presidente Vinícius Samarane; e da ex-vice-presidente Ayanna Tenório.
O relator afirmou que espera o encerramento do julgamento até o fim do mês.


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