"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 18 de dezembro de 2012

FOI COURO EM CIMA E CHORO MIUDINHO

 

O internamento, por motivos de saúde, do ministro Celso Mello, fê-lo pensar que havia dúvidas no STF sobre o fato, uma vez que a votação estava empatada (4×4).

A trinca Maia, Toffoli e Lewandowski
A trinca Maia, Toffoli e Lewandowski

Mas ontem, não teve “xixi meu bem, nem vem cá meu amor”, Celso Mello retornou e rapidamente deu seu voto pela cassação imediata, afirmando que o entendimento “prestigia nesse processo hermenêutico valores fundamentais que se expressam na idéia de ética pública e moralidade”.

Fazendo uma alusão ao imbecilizado Marcos Maia, criticou a falta de “censo de institucionalidade” daqueles que, de modo corporativista, ameaçaram não cumprir a decisão do STF. Ele acompanhou os votos dos ministros Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello.

Resumindo; os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP), que já haviam perdido seus direitos políticos, em votação unânime, por conseqüência, perderão seus atuais mandatos.

Resta a Maia, retornar à mediocridade, de onde não tem condições intelectuais para sair, e juntar-se aos venais ministro do STF Ricardo Lewandowski e José Antonio Dias Tofolli.

18 de dezembro de 2012
Giulio Sanmartini

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