"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

THE ECONOMIST DEFENDE DEMISSÃO DE MANTEGA E DA EQUIPE ECONÔMICA

LEMBRAM DO 100/200/300% PREPARADO ? POIS É ! brasil maravilha da GERENTONA FANTOCHE E DO MINISTRO BUFÃO






Diante do resultado decepcionante do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no terceiro resultado, a revista THE ECONOMIST subiu o tom contra as intervenções do governo brasileiro na economia e afirmou que a presidente Dilma Rousseff deveria demitir o ministro da Fazenda, Guido Mantega e substituir sua equipe econômica.



A publicação afirmou, em texto não assinado intitulado Um colapso da confiança, que Dilma parece acreditar que o estado deve direcionar as decisões sobre investimento privado, citando as medidas recentes em relação aos bancos em que o governo estimulou, por meios dos bancos públicos, a redução dos juros e ao sistema elétrico, cujas novas regras estão causando controvérsia.



A preocupação é que a própria presidente é a interventora-chefe. Mas ela insiste que é pragmática. Se for, ela deveria demitir o sr. Mantega, cujas previsões sempre otimistas causaram a perda da confiança dos investidores, e nomear uma nova equipe capaz de reconquistar a confiança nos negócios, afirmou a revista, lembrando que o crescimento do PIB do terceiro trimestre, de 0,6%, foi a metade do previsto por Mantega.



Apesar dos esforços do governo, não só em relação aos bancos e elétricas, mas de outros fornecedores de infraestrutura, a revista destacou que o investimento teve queda nos últimos cinco trimestres, chegando a apenas 18,7% do PIB, contra 30% no Peru em 2011 e 27% no Chile e na Colômbia.



Isso porque os antigos motores da economia brasileira os preços em alta das commodities e o consumo interno estão arrefecendo. A revista diz que, para passar do modelo de crescimento baseado em consumo para o de crescimento baseado em investimento, será necessário reduzir o custo Brasil, uma combinação de burocracia, impostos altos, crédito caro, infraestrutura em frangalhos e câmbio sobrevalorizado que faz o país ser dolorosamente caro para negociar.



O Banco Central pode ficar tentado a reagir aos números mais recentes com outro corte de juros. Seria um erro. Em vez disso, o governo deveria redobrar os esforços para cortar o custo Brasil, por exemplo, atacando as leis trabalhistas e portanto deixando os espíritos animais do setor privado rugirem.



O artigo termina citando possíveis impactos dos resultados econômicos fracos na disputa eleitoral de 2014. Lembra que Fernando Henrique Cardoso foi recompensado por ter reduzido a inflação, e Lula se beneficiou das políticas que tiraram milhões da linha de pobreza. Quanto a Dilma, The Economist diz que ela parece acreditar que o emprego pleno e a alta dos salários serão suficientes para assegurar a reeleição, mas estes dependem de crescimento renovado e podem não convencer os eleitores.Outra :
Brazil’s economy: Stalled
06 de dezembro de 2012the

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