"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 28 de maio de 2013

BRASIL É O SÉTIMO MAIOR CONSUMIDOR DE ENERGIA DO MUNDO - DIZ BANCO MUNDIAL

Segundo instituição, cerca de 99% da população brasileira tem acesso a algum tipo de energia
 
  • Cerca de 1,2 bilhão de pessoas - quase a população completa da Índia - não têm acesso à eletricidade
 
O Brasil ficou com a sétima colocação no ranking dos maiores consumidores de energia do mundo. O país ficou atrás de China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Japão e Alemanha e conta com cerca de 99% da população já com acesso ao serviço, segundo relatório divulgado nesta terça-feira pelo Banco Mundial.
 
- Os países que compõem as 20 maiores rendas, incluindo os emergentes, contam por 80% do consumo global de energia - aponta o relatório.
 
Os americanos e chineses juntos consomem mais que todas as outras oito posições da lista, sendo responsaveis por cerca de 40% de todo o consumo mundial.
 
Cerca de 1,2 bilhão de pessoas em todo o mundo- quase a população completa da Índia - não têm acesso à eletricidade. Outras 2,8 bilhões de pessoas têm que confiar em madeira ou outros tipos de biomassa para cozinhar e aquecer suas casas. Quanso o quesito é déficit energético, a lista é encabeçada justamente pela Índia. Lá, 306 milhões de pessoas não têm acesso à eletricidade.
 
Entre as nações com deficiência energética, o levantamento conta com diversos países africanos e asiáticos - incluindo Nigéria (ironicamente, grande produtor de petróleo), Bangladesh, Etiópia, Congo, Moçambique, Afeganistão, Filipinas, Indonésia, entre outros.
 
Apesar da posição, a instituição afirma que a Índia faz parte do grupo de 20 nações que tem feito grandes progressos na tentativa de universalizar a energia elétrica entre suas populações.
Nos últimos dois anos, estes países foram responsáveis por facilitar o acesso a 1,3 bilhão de pessoas.
 
No caso indiano, desde 1990, cerca de 24 milhões de pessoas por ano tiveram acesso ao serviço. Em seguida, a China fica com a segunda colocação (possibilitando acesso a 12,9 milhões de pessoas por ano). O Brasil conta com o sexto lugar (conferindo acesso à energia elétrica a 2,8 milhões de pessoas por ano).
 
De acordo com o IEA, alcançar o acesso universal à eletricidade em 2030 vai exigir um investimento médio anual de US$ 45 bilhões (em comparação com os US$ 9 bilhões estimados em 2009).
 
Mais de 60% do investimento requerido teria que ser feito na África Sub-Saariana e 36% nos países em desenvolvimento na Ásia. O acesso universal a técnicas modernas para cozinhar até 2030 exigirão investimentos médios anuais de US$ 4,4 bilhões, um montante relativamente pequeno em termos globais, mas um grande aumento em comparação com os insignificantes investimentos anuais atuais de cerca de US$ 100 milhões.
 
- Um alto nível de compromisso para alcançar estes objetivos por parte das lideranças de cada país e a integração de forma realista às formas de acesso a energia como uma estratégia global de desenvolvimento do país e processos orçamentários adequados são importantes para alcançar estas metas - analisa o relatório.
 
27 de maio de 2013
O Globo

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