"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 14 de maio de 2013

VIDE VERSUS

“Dirigente comunista foi torturado pelo aparelho de repressão do peremptório petista Tarso Genro no presídio central de porto alegre, gaúchos se tapam de opróbio”.

Enquanto esteve preso no Presídio Central de Porto Alegre, com ordem de prisão decretada pela Justiça Federal, na Operação Concutare , o dirigente comunista Carlos Fernando Niedesberg, ex-secretário estadual do Meio Ambiente, foi torturado por membro do aparelho de repressão do peremptório governador petista Tarso Genro.

 

Carlos Fernando Niedesberg
Carlos Fernando Niedesberg

 

Um soldado brigadiano, do batalhão responsável pela segurança do presídio, esmagou os testículos do dirigente comunista Carlos Fernando Niedesberg, quando o mesmo se dirigia ao parlatório, para encontro com seu advogado.

 

O brigadiano, comandado do peremptório petista Tarso Genro, disse: “Quantos milhões tem neste saco, seu corrupto?” Nada mais é estranho no que sai do governo corrupto de Tarso Genro. Mas, a grande novidade, agora, é o monumental cinismo e covardia das entidades do Rio Grande do Sul, que calaram a boca e fazem um silêncio miserável diante deste famigerado ato de tortura.

 

Na Assembléia Legislativa, 55 deputados estaduais calaram a boca. Parlamentares gaúchos em Brasília calaram a boca. Juízes, promotores, procuradores, defensores públicos, todo mundo calou a boca. Sindicalistas calaram a boca. Jornalistas calaram a boca. Prefeitos e vereadores calaram a boca. Empresários calaram a boca. Estudantes calaram a boca.

 

Os gaúchos se taparam de opróbio (para quem não sabe o significado, aí vão alguns sinônimos: desonra, anátema, abominação, excomunhão, maldição, reprovação, aviltamento, abjeção, baixeza, degradação, desonra,  envilecimento, infamação, infâmia, baixeza, vileza”.

Essa história gritada pelos valentões fantasiados de gaúchos, sobre valentias e outros quejandos similares, não passa de conto da carochinha. Mais grave, nisso tudo, foram e estão sendo os eloquentes silêncios da OAB e da CNBB. Mas, fiquem sabendo todos quantos silenciam diante da tortura praticada pelo aparelho de repressão do peremptório petista Tarso Genro: a história não esquecerá de cada um deles, e as palavras usadas para descrever esse momento não serão nada enaltecedoras.

 

O escândalo não tem precedentes na história do Rio Grande do Sul. Jamais, antes, um secretário de Estado foi parar no Presídio Central e lá foi torturado desta forma. O governo de Tarso Genro, que já podia ser chamado de um governo corrupto, agora também pode e deve ser chamado de governo torturador.

 

A Brigada Militar é comandada por um coronel petista, membro da DS (Democracia Socialista). grupelho trotskista, Fabio Fernandes. Ele é um araponga. Foi desmoralizado em plena CPI do Detran, quando arapongava para os deputados petistas, fuçando em sistemas de informações do Estado para repassá-las aos inquisidores petistas. Eles têm história neste caminho.

 

14 de maio de 2013

Victor Vieira

 

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