"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 15 de junho de 2013

A PETROBRAS, O FUNDO DO POÇO E A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA


Petrobrás quebrada
Pois é, caro leitor, a “direita” sempre foi acusada pelo PT de querer privatizar a Petrobrás. Segundo Lula e os petistas, o governo de FHC era “entreguista” e criminoso em relação à empresa.
 
O tempo passou, o PT chegou e com ele a corja de sanguessugas incapaz de impor limites a sua fome e a sua sede sobre os cofres públicos. O resultado está aí para quem quiser ver e lança a Petrobrás numa das maiores crises de sua história, ameaçando inclusive a empresa de ir à falência.
 
Impedida de exercer suas atividades de importação e exportação de petróleo e derivados, bem como de captar recursos no mercado; a Petrobrás passa por dificuldades nunca antes vistas na história “dessepaís”.
 
Com uma dívida fiscal de mais de 7 bilhões de reais a empresa perdeu sua “ficha limpa” junto a Receita Federal e se lançou no vórtice de um furacão que pode representar um desastre sem precedentes.
 
Mesmo que o Tesouro Nacional faça mais uma de suas manobras para liquidar o débito fiscal da empresa, pelas regras do mercado de ações, tal ato será encarado como sinal de que a empresa não tem liquidez. Com isso, as ações da Petrobrás terão sua negociação impedida e o processo de falência será iniciado.
 
Ao mesmo tempo, a verdade pura e simples é que a Petrobrás realmente não tem esse valor provisionado e, caso pague a dívida para recuperar a capacidade de importar e exportar petróleo e derivados, não terá a liquidez necessária para as atividades “do dia a dia”. Um verdadeiro impasse capaz de botar por terra o destino de uma empresa até BM pouco tempo era um exemplo de solidez, eficiência técnica, boa gestão e lucros fáceis.
 
Mas, isso tudo era antes do PT assumir o governo e a empresa.
O caso é tão grave que o próprio Ministério Público afirmou: “O valor é seis bilhões e não seis milhões de reais, que se depositado ‘quebraria’ a Petrobras e levaria de roldão a Bolsa de Valores de São Paulo, gerando o caos no mercado acionário brasileiro”.
Por outro lado, os advogados da Petrobrás não sentem pudores em declarar que a empresa passa por uma “falta de disponibilidade de caixa”. O que só confirma a situação emergencial e gravíssima que passa a empresa.
 
A opção por não pagar uma multa da receita Federal em 2003 fez parte das decisões “fantásticas” da administração petista visando mascarar os resultados da empresa e garantir um maior superávit.
 
Além disso, as mudanças nas regras dos leilões foram responsáveis pela Petrobrás assumir parte dos riscos da prospecção de novos poços (o que não havia antes) e descapitalizou a empresa, tornando-a suscetível a problemas de caixa que vem se repetindo desde então.
 
Mais uma vez, o discurso petista fica muito longe da realidade e a verdade surge como um tapa na cara da nação (que permanece apática e bovina rindo a toa para e preocupada somente com a Copa das Confederações).
Afinal de contas, se a “direita” queria privatizar a empresa, isso teria sido muito melhor do que agora a “esquerda” levá-la a falência.
A pergunta é: Por onde anda a oposição deste país?
Pense nisso.
 
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Atualização: Em manobra jurídica o ministro do STJ Benedito Gonçalves, o mesmo que havia dado decisão contrária a Petrobrás ontem (13/06), mudou sua decisão e autorizou a empresa a operar sem pagar sua dívida através de uma liminar. Assim, escapa a Petrobrás da falência (por enquanto, já que a liminar pode ser cassada a qualquer momento ou ser julgada improcedente no mérito) e rola-se o problema para o futuro. Mais uma gambiarra feita para encobrir as mazelas da incompetência e da roubalheira generalizada.
 
15 de junho de 2013
arthurius maximus

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