"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 31 de julho de 2013

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Corte brutal no orçamento da Defesa forçará Exército, Marinha e Aeronáutica ao vergonhoso meio-turno
 
Fiel à tática revanchista contra os militares, na estratégia globalitária para que as Forças Armadas brasileiras nunca tenham Poder Real Dissuasório, o desgoverno Lula-Dilma promove um baita corte de R$ 4 bilhões 580 milhões no já contido orçamento do Ministério da Defesa. Deixar o Exército, a Marinha e a Aeronáutica à míngua faz parte do projeto que criou a pasta no governo FHC. Tudo conforme o receituário anti-soberania brasileira do Diálogo Interamericano.

Novamente, volta a polêmica da vergonhosa redução da jornada semanal de trabalho nas Forças Armadas, sob a desculpa esfarrapada de uma “adequação aos cortes orçamentários promovidos pelo governo”. As três Forças (sempre com os cofres enfraquecidos) estudam redução nos gastos correntes. Como não se pode mexer nos salários, já achatados para os oficiais intermediários e praças, a “solução” é cortar na alimentação, criando um dia de folga (em geral, sexta-feira) ou criando regimes de meio-expediente.

Em qualquer lugar do mundo – menos no Brasil que não dá a devida importância para suas Forças Armadas como a instituição garantidora do território e da soberania nacional -, seria considerado vergonhoso e motivo de piada o funcionamento de forças armadas fora de um regime integral de trabalho. O Brasil desvirtua o princípio de que investir no adestramento e equipamento das forças armadas significa garantir a soberania e a liberdade da Nação.

Detonar as Forças Armadas é um dos principais desserviços prestados ao Brasil pelo Governo do Crime Organizado a serviço da Oligarquia Financeira Transnacional. Tal papel vem sendo cumprido, direitinho, pelo desgoverno Lula-Dilma, dando continuidade a FHC e aos menos votados que os antecederam, desde que os militares deixaram o poder pela garagem do Palácio do Planalto, em 1985.

Sem Forças Armadas realmente operacionais e com poder verdadeiro e imediato de dissuasão, o Brasil jamais será uma nação independente, soberana e com chances de se desenvolver. Pelo modelo atual, estamos condenados à periferia do globalitarismo. Antigamente, os Generais brasileiros não sabiam qual era o verdadeiro inimigo do Brasil. Há algum tempo já sabem, mas fica a impressão de que a cada dia têm menos condições de combater ou neutralizar a guerra psicológica e estrutural contra as Forças Armadas.

Assim, quando a crise econômica mundial se agravar, como acontece ciclicamente, o Brasil continuará condenado a ser subdesenvolvido, mera colônia de exploração mantida artificialmente na miséria pelos poderes globalitários para nutrir as metrópoles do Primeiro Mundo com nossas riquezas. Triste sina de uma pseudo-Nação, com combatentes cada vez mais impotentes e submetidos à velha Nova Ordem Mundial.
Lobão tem razão...

 
Normalidade

A crise econômica bate na porta do governo e da maioria das empresas.

Mas, como de costume no modelo capimunista tupiniquim, os maiores bancos cada vez lucram mais, em seguidos recordes, provando que a crise não os atinge.
Só Itaú-Unibanco, Bradesco e Santander tiveram lucro líquido de R$ 7 bilhões, de abril a junho, graças às tarifas altas, ao ataque à inadimplência e a um controle rígido de custos (principalmente na área de pessoal).

Medo da recessão ou pura petralhagem?

Só o temor de uma grande crise econômica que se avizinha, com efeitos imprevisíveis, pode levar nenhuma empreiteira a entrar na licitação da Linha 6 (Laranja – Brasilândia-São Joaquim) – que seria a mais lucrativa de São Paulo.

Nos bastidores do Metrô, dava-se como pule de 10 que a Odebrecht entraria para ganhar o negócio de R$ 8 bilhões (uma parceria público-privada em que o Estado entraria com a metade da grana).

Também fica no ar a hipótese de que a empreiteira, parceirona do PT, esteja apostando em uma mudança de mãos no governo paulista para melhor apostar no empreendimento de lucratividade garantida...

Rio de Lágrimas


Ontem, uma tubulação da Cedae explodiu no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, matando uma criança e ferindo dezenas de pessoas.

Hoje, uma outra tubulação da Cedae é rompida em Vicente de Carvalho por barbeiragem do operador de uma retroescavadeira da Andrade-Gutierrez que faz a obra do corredor expresso Transcarioca.

Os acidentes só expõem a deficiência operacional da Cedae – estatal do governo fluminense que teve receita líquida de R$ 3 bilhões 440 milhões no ano passado, com lucro de R$ 162,9 milhões, sem demonstrar competência nas redes de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto.

Trauma do cachorrinho


Vem pra rua

Uma das maiores sacanagens dos últimos tempos com a nossa Presidenta vira sucesso no YouTube.

Numa montagem de edição feita por Gabriel Xavier, botaram Dilma para cantar a música “Vem pra rua” – música do rapa que virou jingle da Fiat:



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

31 de julho de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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