"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

JORNALISTA QUE TRABALHAVA PARA E EM CUBA, DURANTE AS EXECUÇÕES EM MASSA DE FIDEL, ATACA KÁTIA ABREU. MENTIROSAMENTE!

Mário Santayana, jornalista semi-analfabeto, que foi exilado, trabalhou para Fidel e outros assassinos sanguinários da Cortina de Ferro, que de volta ao Brasil só subiu na vida lambendo a sola das botinas de Tancredo Neves, de quem recebeu todas as benesses possíveis e a quem é agradecido protegendo e elogiando Aécio Neves, republica artigo em que ataca a senadora Kátia Abreu, escrevendo verdadeiros absurdos. Gratuitamente. O texto tem como título "A direita e a pena de morte". O subtítulo só poderia sair da pena de um sujeito repugnante e abjeto:

" Pergunte-se à senadora Kátia Abreu (PSD-TO) se ela concorda com a pena de morte para quem contratar pistoleiros para assassinar trabalhadores sem terra e seus líderes"

A questão sobre pena de morte foi colocada dentro de uma pesquisa, cuja aprovação expressa opinião de parte da classe média. De forma imoral e mentirosa, este jornalista a soldo imputa à senadora Kátia Abreu a defesa deste tipo de pena. Diga-se de passagem que ela teria todo o direito de defender esta tese, mas não é o caso. E que se fosse a favor desta punição, é óbvio que não haveria diferenciação de classes na lei, já que vivemos em democracia, não em regimes totalitários como o de Cuba, a quem este senhor serviu, onde até hoje se mata preso político de fome. Clique sobre a imagem abaixo para ampliar e ver a opinião da Classe C sobre diversos temas, entre os quais a pena de morte.

O que irritou profundamente a esquerda foi o artigo, publicado em O Globo, intitulado "Orfandade da classe média". O que sobrou ao jornalista foi colocar palavras na boca de quem não as disse. Para uma turma de safados que inventou dezenas de mortes no Pinheirinho, não era de esperar outra coisa.

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Artigos

07/01/2012
Orfandade da classe média
Por Katia Abreu*


A ascensão, na última década, de expressiva parcela da população brasileira à classe média - cerca de 30 milhões, segundo o IBGE - foi alvo de justificada euforia, confirmando a solidez dos fundamentos econômicos e da austeridade fiscal estabelecidos com o Plano Real, felizmente mantidos pelos governos posteriores. Somou-se à estratégia dos programas sociais, iniciados também com o Real e ampliados nos governos seguintes.
Restava sondar esse novo universo - a classe C -, que constitui metade da população brasileira. Com esse objetivo, a CNA contratou pesquisa minuciosa, coordenada pelo cientista social Antonio Lavareda.
O que se constata é que esse universo não fala a língua dos partidos políticos. Ou os partidos políticos não o expressam e possivelmente o desconhecem.
Mais: esse imenso segmento da população não compartilha da agenda comportamental em curso na mídia, nas academias e no Parlamento - o chamado "politicamente correto". Ou seja, há um Brasil real dissociado do Brasil institucional.
Esse Brasil classe C que, segundo a FGV, ganha entre R$1.200 e R$5.200, corresponde a cerca de 100 milhões de pessoas. É um país conservador, que professa a moral cristã e é adepto do livre mercado. Isso mesmo: é capitalista.
Anseia por mais empregos, redução de impostos e manutenção da estabilidade econômica; e quer que o Estado lhe garanta saúde, segurança e educação, o que remete a uma agenda social liberal - e não socialista.
Isso fica claro na opção maciça (74%) pelo aumento das oportunidades de emprego, em vez de ampliação dos programas sociais, como o Bolsa Família; e na rejeição às invasões de propriedades, que, para grande maioria (70%), devem ser respeitadas "independentemente da necessidade de se fazer a reforma agrária".
A pesquisa constatou ainda que há três classes C: a tradicional (41%), com maior renda, escolaridade e bens; e as emergentes, classificadas de C+ (39%) e C- (20%), conforme o patamar de sua ascensão.
O que as une são o otimismo e a confiança no país, não obstante o abismo entre seus valores e os das classes dominantes. Mas com diferentes graus de percepção da realidade. A classe C tradicional é menos receosa quanto ao futuro. As outras duas, sobretudo a C-, ainda temem os efeitos da perda gradativa do assistencialismo estatal.
Talvez por isso apoiem em graus diferenciados o atual governo: a C tradicional (52%) e a C+ (65%) mostram ampla satisfação, enquanto na C- apenas 38% sentem o mesmo.
O essencial é constatar que, embora seja metade da população, a classe C consome apenas um terço da produção agropecuária, mostrando um potencial de consumo subaproveitado, que recomenda políticas direcionadas ao seu fortalecimento.
Aos políticos e partidos liberais e conservadores, que temem a retórica dos autodenominados progressistas, a pesquisa dá um recado: é preciso tirar a população brasileira da orfandade política, ela também vítima de um patrulhamento ideológico que distancia seus representantes de seus anseios morais e existenciais.

*KATIA ABREU é senadora (PSD-TO) e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

25 de janeiro de 2012
coroneleaks

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