"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 31 de janeiro de 2012

PUBLICIDADE NO 'FOREIGN AFFAIRS'

Cabral gasta com publicidade até na revista norte-americana ‘Foreign Affairs’!

No programa “Manhattan Connection” de domingo à noite, na Globonews, os comentaristas disseram que a “Foreign Affairs” – revista americana de relações internacionais- veio esse mês com duas páginas de matéria paga do Governo do Rio. No site deles, no final, tem um banner do Governo do Rio. Basta acessar http://www.foreignaffairs.com/

Não chega a ser uma grande novidade, para um governador que raramente está no Brasil e tem comprado a grande imprensa mediante uma impressionante escalada de gastos publicitários.

Ele está completando 50 anos de idade, mas se comporta como um criminoso adolescente, que só pensa em ficar cada vez mais milionário, para esquecer a infância pobre no subúrbio de Cavalcanti, na Zona Norte do Rio.

Seus dois principais cúmplices são o vice Pezão (que codinome, hein?), que fez questão de conduzir pessoalmente a “estratégica” Secretaria de Obras durante todo o primeiro mandato, por motivos óbvios, e o secretário de Saúde Sergio Cortes, um funcionário público que subitamente também se tornou milionário e hoje é vizinho do governador no luxuoso condomínio Portogallo, em Mangaratiba.

O mais incrível é a impunidade dos três mosqueteiros e de suas transações com empreiteiros e fornecedores, como Arthur Soares Filho (o famoso rei Arthur) e Fernando Cavendish, da construtora Delta, entre tantos outros.

É como se não existissem o Ministério Público, a Justiça e a Polícia no Rio de Janeiro. E não existem, mesmo.

Carlos Newton
31 de janeiro de 2012

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