"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MIUÇALHAS POLÍTICAS DO SANATÓRIO

A RECORDISTA
Assim que Dilma voltar de seu pequeno giro pelo Haiti e pela romântica ilha de Cuba, Marta Suplicy será preterida uma vez mais. Ela não será escolhida também para o lugar de Negromonte - o Mário que vai sair do armário. Nesse ritmo, Marta logo entrará para o Guiness como a mulher que mais deixou de ser ministra durante os governos de seu próprio partido.

OBSTÁCULOS

Para Marta ter alguma chance, teria que saltar barreiras intransponíveis. Uma começa na rampa do Palácio. Lá, a companheirada prefere ter Marta como rebelde na vice-presidência do Senado do que aturá-la como ministra de qualquer pasta. Outra é bater na corrida a turma que está na fila para suceder Negromonte no Ministério das Cidades: o líder do PP na Câmara, Agnaldo Ribeiro (PB), os deputados Márcio Reinaldo (MG), Beto Mansur (SP) e os senadores Benedito de Lira (AL) e Ciro Nogueira (PI). Dilma gostaria mesmo é de ver Márcio Fortes outra vez como ministro das Cidades, ao invés de tê-lo como Autoridade Pública Olímpica (APO).

TRABALHO ÁRDUO

A volta de Dilma traz também para a Esplanada dos Ministérios a expectativa de quem vai indicar o substituto efetivo de Carlos Lupi. Ele bota banca como presidente do PDT, dono do ministério que ele mesmo quase demoliu, e espera ser chamado pela primeira-presidenta para fazer a indicação de seu preferido, certtamente alguém que não promova a necessária devassa no ministério que precisa ser recomposto. O neto de Leonel Brizola está de olho. Sua escolha quebraria a banca de Lupi.

DUAS CARAS

Caiu o presidente da Casa da Moeda. Luiz Felipe Denucci foi demitido no sábado por suspeita de receber propina de fornecedores da casa, usando duas empresas no exterior em nome dele e da filha. Denucci merecia mesmo ir para o olho da rua: fabricava dinheiro e ainda queria mais. O coroa tinha duas caras.

31 de janeiro de 2012
sanatório da notícia

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