"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 26 de abril de 2012

TÁ EXPLICADO...


Para os especialistas em Direito que compõe a comissão, a proibição só serve para que corruptos possam extorquir os donos. Uma das garotas de programa, Fabiani, disse que:
“Tem muito prostíbulo aí que abre as portas e, ao invés de pagar para o governo, paga para os policiais”.
Melhor estabelecer vínculos trabalhistas entre as meretrizes e o empregador, como já ocorre na Alemanha e Holanda.

O hipócrita Jucá diz que não é uma boa matéria para ser votada.
Eu não acho. Mas concordo que seria melhor votar matéria que o impedisse, e aos “companheiros”, de fazer as picaretagens que já fez.

A intenção de publicar este texto me veio em virtude da foto de ilustração, porque muitas mães de políticos brasileiros tiveram de lançar mão desse inocente expediente, para reforçar o orçamento e permitir a seu filho formar-se e chegar ao que é agora. Considero que está explicado o epíteto com que brindamos nossos políticos.



Acresce o fato da famosa Mary Jeany Corner ter atingido o status de cafetina-mor da República, como é de conhecimento geral, pois a citada era dona de um prostíbulo de luxo, nome mais elitista, para atender os incomuns, as figurinhas carimbadas do governo, que pagam a conta com cartão corporativo, e o prejuízo vai para o contribuinte.
Também existem, em maior quantidade, obviamente, os mais pobres, esses normais. Quando viajei a Maceió, tive a oportunidade de ver, na cidade, uma casa dessas, chamadas de bordel, porque atendia os ‘comuns’, com um ‘reclame’ na fachada, ao lado da porta de entrada. Era o Sereia’s Club, oferecendo “promoções imperdíveis”, e acentuado onde não deveria, pois a palavra é paroxítona.

Como estava com a câmera na mão, não hesitei em sacar uma foto, que guardei, sempre esperando uma oportunidade para usá-la numa matéria, que surgiu agora e também faz parte da ilustração.

26 de abril de 2012
magu

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