"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 3 de julho de 2012

ENQUANTO ISSO, NO PAÍS DUPINIQUINHO...

É O FIM DA PICADA! GOVERNO PAGARÁ R$ 107 MIL A PALOCCI POR QUARENTENA AO DEIXAR GOVERNO.
Palocci: a marca do deboche.
A Comissão de Ética Pública decidiu nesta segunda-feira que o ex-ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci tem direito a receber salários pelo período em que ficou de quarentena, após deixar o governo em junho de 2011. A lei determina que ministros fiquem quatro meses sem 'realizar atividade incompatível com o cargo anteriormente exercido'.

Palocci tem direito a receber cerca de R$107 mil, o equivalente a quatro meses de salário de um ministro, de R$ 26,7 mil por mês. O presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, disse que o pedido de remuneração pelo período da quarentena foi feito por Palocci ao colegiado.

— Todo ministro de Estado faz parte do Conselho de Governo, mas o chefe da Casa Civil, especificamente, faz parte de vários conselhos, e fica impedido de atuar naquelas áreas durante os quatro meses, então tem direito à remuneração — explicou.

O Código de Conduta da Alta Administração Federal prevê a aplicação de quarentena a membros do Conselho de Governo, do Conselho Monetário Nacional, da Câmara de Política Econômica e da Câmara de Comércio Exterior do Conselho de Governo, do Comitê de Gestão da Câmara de Comércio Exterior e do Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil e a diretores de agências reguladoras.

Palocci foi exonerado após denúncias de evolução patrimonial incompatível e de prestação de consultorias a empresas privadas enquanto ocupava cargos públicos. A Comissão de Ética aplicou duas censuras éticas ao ex-ministro, uma em novembro de 2011, por ter alugado um apartamento em São Paulo, registrado em nome de uma empresa controlada por um laranja, e outra em maio deste ano, pela prestação de consultorias entre 2006 e 2010.
Do portal da RBS/Diário Catarinens
03 de julho de 2012

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