"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

BARBOSA SUSPENDE A SESSÃO NO 4 A 4.

Na quarta, Celso de Mello dará o 5º voto em favor da cassação dos mandatos pelo Supremo

Quando o ministro Marco Aurélio acerta, marca golaços. Dá um belíssimo voto, meticulosamente fundamentado, demonstrando por que os respectivos mandatos dos três deputados mensaleiros estão cassados e não dependem de deliberação da Câmara. Depois comento detalhes.
 
Não entendi por quê, Joaquim Barbosa, presidente do STF, encerrou a sessão, deixando para quarta-feira o voto de Celso de Mello, o decano, que já evidenciou que acompanhará o relator – ou seja, o próprio Joaquim.
 
Assim, já se tem a maioria de 5 a 4: os mandatos estão cassados pelo Supremo. Na quarta, Celso de Mello dará o quinto voto.
 
Só para lembrar: acham que a decisão cabe à Câmara os ministros Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Dias Toffoli e Carmen Lúcia.
 
Afirmam que é tarefa do Supremo decidir os ministros Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello.
 
Na quarta-feira, Celso de Mello se junta formalmente a esse segundo grupo.

10 de dezembro de 2012
Por Reinaldo Azevedo

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