"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 11 de junho de 2013

CORRERIA NO PT PAULISTA COM PESQUISA DATAFOLHA


O PT de São Paulo pretende concluir em até 30 dias a escolha de seu candidato para disputar o governo do Estado em 2014, eleição que é considerada prioritária pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  O Datafolha mostrou ontem que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) seria reeleito em primeiro turno em três dos quatro cenários pesquisados.

O petista com melhor desempenho contra o tucano seria o próprio Lula, que tem 26% das intenções de voto contra 42% do governador.  Como o ex-presidente descarta ser candidato por ora, dirigentes do partido no Estado afirmam que a pesquisa deixa clara a necessidade de o PT definir o quanto antes seu postulante ao Palácio dos Bandeirantes.
 
A ideia é bater o martelo até meados de julho para que o escolhido já possa percorrer o Estado no segundo semestre apresentando-se como opção a Alckmin.  Segundo o Datafolha, o governador obtém seus melhores índices de aprovação e intenção de voto no interior.  Lula já defendeu que a escolha não seja "precipitada", e o presidente nacional do PT, Rui Falcão, tem como prioridade a construção de alianças para a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
 
Dirigentes em São Paulo, contudo, afirmam que a antecipação da campanha é essencial para tornar o candidato escolhido competitivo.  O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, preferido da cúpula petista, nunca disputou uma eleição e apareceu com 3% no Datafolha. 

Também estão cotados os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Guido Mantega (Fazenda). Aloizio Mercadante (Educação) diz ter desistido da disputa.  A decisão, dizem líderes do PT, será tomada por Lula, mas terá de ser avalizada pela presidente Dilma.
 
Oscilando entre 13% e 16% nos principais cenários pesquisados, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), disse que "é legítimo que as pessoas queiram renovar".  O PMDB também quer que ele percorra o Estado até setembro, quando estrelará as inserções de TV da sigla.  Em viagem a Paris, Alckmin afirmou que a eleição ainda está distante: "Só há dois ansiosos [com o pleito]: os jornalistas e os políticos".
 
(Folha de São Paulo)

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