"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 4 de julho de 2013

GOVERNO MANDA PF INVESTIGAR MOVIMENTO DE CAMINHONEIROS, QUE NO PASSADO CONTOU COM O APOIO DO PT


Outro lado – Nada como o tempo para que políticos e partidos mostrem sua verdadeira face.
Nesta quarta-feira (3), a presidente Dilma Vana Rousseff, ao falar sobre os protestos dos caminhoneiros, disse que não negocia com manifestantes que atrapalham a atividade econômica do País.
Diante da insistência dos caminhoneiros, Dilma acionou o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, que determinou à Polícia Federal a imediata abertura de inquérito para apurar a participação do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) na convocação da paralisação geral da categoria, que desde a última segunda-feira (1) tem bloqueado diversas rodovias em vários estados.
A medida foi adotada após solicitação do ministro dos Transportes, César Borges, que se baseou em declaração do representante do MUBC, Nélio Botelho, que afirmou à imprensa que após 48 horas de paralisação haveria desabastecimento em todo o País, principalmente de produtos essenciais, como combustíveis e alimentos.
A ordem deve ser mantida e a lei cumprida em sua plenitude, mas causa espécie o fato de o PT, que no passado apoiou o movimento, agora querer enquadrar os caminhoneiros que reivindicam redução nos custos dos transportes, começando pela diminuição nos preços dos pedágios e do óleo diesel.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário