"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 12 de julho de 2013

MUITO ESTRANHO...

Geraldo Alckmin precisou de dois anos para perceber que SP funciona com número menor de secretarias

Muito estranho – Chega a ser nauseante o oportunismo que se esparrama cada vez mais no mundo da política.

Depois que centenas de milhares de brasileiros foram às ruas para protestar, os políticos acordaram e resolveram arregaçar as mangas, ou pelo menos fingiram.

Alguns reforçaram o estoque de promessas como se a memória do eleitor não funcionasse, enquanto outros partiram para a ação.

Um dos que resolveram agir no vácuo das roucas vozes das ruas foi Geraldo Alckmin (PSDB), governador do mais importante e rico estado brasileiro, São Paulo.

Depois de cancelar o aumento das tarifas de transporte público, Alckmin sinalizou com alguns cortes de despesas, entre eles a venda do helicóptero do governo estadual, o que na opinião do ucho.info foi um ato precipitado e oportunista, pois pela importância de São Paulo no cenário nacional um aeronave de uso exclusivo não faz diferença.

O que chega a ser incompreensível é o anúncio feito por Geraldo Alckmin de reduzir drasticamente o número de secretarias.
Ora, se o governo consegue funcionar com quantidade menor de secretarias, Alckmin deveria ter iniciado seu atual mandato dessa forma.

Política é negócio e todos querem defender o seu quinhão. Eleger-se no Brasil depende de dinheiro à vista e cargos para distribuir aos aliados e apoiadores.

Quem paga a conta de um estado paquidérmico e caro sempre é o incauto cidadão, que por preguiça e falta de brio prefere ignorar os fatos da política.
Enquanto esse comportamento da sociedade prevalecer, o Brasil continuará nessa pasmaceira que permite aos políticos um sem fim de desmandos.

12 de julho de 2013
ucho.info

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