"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 7 de maio de 2013

AFIF ASSUME MINISTÉRIO EM GOVERNO CONTROLADO PELO FORO DE SÃO PAULO


E agora, como ficamos? Nada como um dia depois do outro para desopilar o fígado. Seria Afif um agente vermelho infiltrado no Midiasemmascara? Me alerta um leitor: o episódio constitui também uma saia-justa para o recórter tucanopapista hidrófobo da Veja, não por acaso discípulo do Astrólogo, que afirmou ter votado em Afif em 2006 e 2010.

O continente da esperança
Escrito por Editoria MSM - 22 Julho 2006
por Guilherme Afif Domingos


O CONTINENTE DA ESPERANÇA deve servir de alerta quanto aos riscos que a América Latina enfrenta e de estímulo à busca do fortalecimento das democracias e das economias latino-americanas, através da integração continental.

Foi o falecido Papa, João Paulo II, que denominou de “O CONTINENTE DA ESPERANÇA” à América Latina, certamente para poder transmitir uma mensagem de otimismo ao povo latino-americano que enfrentava, e ainda enfrenta, com raras exceções, situação de pobreza e de instabilidade na maioria das nações da região. Talvez, pela mesma razão, Alejandro Peña Esclusa tenha adotado esse título para seu livro, pois o quadro que apresenta em relação à situação política e econômica do Continente é motivo de grande preocupação.

Ele chama a atenção de que, com a queda do Muro de Berlim e a desintegração do Império Soviético, se esperava, como sustentava Francis Fukuyama, o triunfo definitivo da democracia liberal. Segundo Esclusa, no entanto, isso não ocorreu, pois houve uma recuperação inesperada do movimento socialista na América Latina, baseado em duas organizações pouco conhecidas das populações latino-americanas. O FORO DE SÃO PAULO, criado por Fidel Castro e Lula, entre outros, e que reúne diversos grupos da esquerda, desde partidos democráticos do continente, como o PRD mexicano, e movimentos guerrilheiros como as FARC colombiana. O FÓRUM SOCIAL MUNDIAL, por sua vez, aglutina organizações de diversas naturezas – pacifistas, ambientalistas, indigenistas, etc., que têm como ponto comum, a luta contra o liberalismo e o anti-americanismo.

Esclusa mostra, baseando-se na documentação existente, que o Foro São Paulo objetiva a tomada do poder pelos partidos de esquerda na América Latina, e relata as iniciativas de Chávez que, utilizando os fartos recursos provenientes do petróleo, vem apoiando partidos ou movimentos de diversos países nesse sentido. Para manter a esperança, e assim justificar o título de seu livro, Alejandro Peña Esclusa sugere que se recupere a história e as contribuições das nações ibéricas, Espanha e Portugal, os valores do cristianismo para oferecer elementos conceituais e culturais para construir um Mercado Comum Ibero-Americano. Além desses elementos, segundo ele, é necessária a integração física do continente, através da infra-estrutura – rodovias, ferrovias, hidrovias, centrais elétricas – complementada por indústria pesada de alta tecnologia, para atender a uma população de cerca de 500 milhões de habitantes.

O CONTINENTE DA ESPERANÇA deve servir de alerta quanto aos riscos que a América Latina enfrenta e de estímulo à busca do fortalecimento das democracias e das economias latino-americanas, através da integração continental.


07 de maio de 2013
in janer cristaldo

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