"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 7 de maio de 2013

O CAVALO DE TRÓIA

IMPORTAÇÃO DE MÉDICOS CUBANOS PELO GOVERNO PETISTA: MAIS UM PASSO EM DIREÇÃO AO "SOCIALISMO DO SÉCULO XXI" NO BRASIL.
 
O governo brasileiro está negociando com a ditadura cubana a vinda de 6.000 médicos para trabalhar no interior do Brasil. O acordo deve ser semelhante ao que existe entre Cuba e a Venezuela – onde milhares médicos cubanos foram importados pelo governo do falecido presidente Hugo Chávez.
 
O anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, depois de um encontro com o chanceler de Cuba, Bruno Rodriguez. “Estamos nos organizando para receber um número maior de médicos aqui, em vista do déficit de profissionais de medicina no Brasil.
Trata-se de uma cooperação que tem grande potencial e à qual atribuímos um grande valor estratégico”, disse o ministro.
 
A intenção do governo brasileiro é levar os cubanos para trabalhar em cidades do interior do Brasil onde hoje não há atendimento e onde os médicos do País não querem trabalhar.
 
O Brasil, no entanto, terá que encontrar uma solução para a autorização de trabalho para esses médicos. Hoje, médicos formados no exterior precisam fazer uma prova de revalidação do diploma, o Revalida, em que menos de 10% dos que tentaram nos dois últimos anos foram aprovados.
 
O anúncio do Itamaraty foi condenado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que, em nota, classificou a negociação como “eleitoreira, irresponsável e despeitosa”. No texto, o CFM diz que pretende tomar medidas jurídicas contra um eventual acordo.
 
“Medidas neste sentido ferem a lei, configuram uma pseudoassistência com maiores riscos para a população e, por isso, além de temporárias, são temerárias por se caracterizarem como programas políticos-eleitorais”, diz a nota. Do site da revista Veja
 
 
MEU COMENTÁRIO - O Conselho Federal de Medicina (CFM) está certo apenas em parte, mas não no que concerne ao essencial. A importação de médicos cubanos é parte da estratégia do Foro de São Paulo, a organização esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 cujos detalhes já reportei e podem ser lidos aqui, entidade essa que articula a comunização de todo o continente latino-americano.

Isto quer dizer que o exercício da medica como uma profissão liberal pode estar com seus dias contados no Brasil, já que o objetivo dos tarados ideológicos do PT é transformar médicos em operários. Aliás, a profissão já sofre um aviltamento flagrante desde que foram criados sindicatos de médicos. Ora, a medicina é uma profissão muito especial e complexa que depende além da vocação dos que postulam alcançá-la, de estudos aprofundados em universidades que possuam instalações e equipamentos de alta tecnologia.
Além disso essas escolas de medicina terão obrigatoriamente de estar em permanente interação com os maiores centros de pesquisa do mundo, ou seja Estados Unidos, Israel, Inglaterra, Alemanha e não mais do que isso. Justamente essa parte do mundo ocidental combatida por esses vermes bolivarianos.

Se no Brasil essas exigências que listei sumariamente já são apenas parcialmente observadas, o que se poderá dizer do ensino da medicina em Cuba, um país que na verdade é uma grande favela? Cuba é um país arrasado pelo comunismo de Fidel Castro e seus sequazes.
A "famosa" medicina cubana é uma mentira histriônica, alimentada pela grande mídia cujas redações, em esmagadora maioria, são controladas por militantes da causa comunista. Estou afirmando isso porque sou jornalista e sei muito bem o que estou dizendo.
É nas redações dos jornais onde se pode encontrar o maior número de diletantes e idiotas de todos os gêneros.
Esses semoventes são os responsáveis por difundir bobagens como a excelência da medicina cubana.
Acreditem: excelência da medicina cubana é uma tremenda mentira elevada criminosamente ao status de verdade absoluta pela mídia controlada pelos esbirros do castro-comunismo.
O desgoverno pernicioso do PT ao anunciar a importação de médicos cubanos, na verdade está é importando 6.000 espiões a serviço do Foro de São Paulo. Esta é que é a verdade. E o exemplo mais bem acabado ocorre na vizinha Venezuela, que começou importando médicos cubanos e hoje já possui uma população cubana que chega a 60 mil pessoas. Dentre esses cubanos a maioria faz parte do G2, o serviço secreto de Fidel Castro e seu irmão Raúl.

Reportagem da revista Veja dá uma idéia do que representa essa maldita importação de cubanos para o Brasil. Embora isso seja um golpe à medicina brasileira, representa também mais um passo em direção à implantação do "socialismo do século XXI". É que no atual estágio de implantação no Brasil desse socialismo dito bolivariano, que vem sendo levado a efeito pelo governo do PT, há necessidade de pessoas dispostas a serem, delatores, espiões e, sobretudo, assassinos. Este é um momento crucial da tal "revolução bolivariana", já que a maioria dos cidadãos não topa encarar o desempenho de tais "missões'' . É aí que entra o esquema cubano. Começam a importar médicos. Depois até mesmo militares, como já acontece na Venezuela.

Transcrevo a reportagem da revista Veja sobre a importação de cubanos pela Venezuela. A reportagem é da edição de 24 de fevereiro de 2010, portanto quando Chávez ainda estava vivo. Vale a pena ler:
 
Os Muito maus companheiros
 
Imagine você, leitor, chegar ao aeroporto para uma viagem ao exterior, descobrir que seu passaporte foi invalidado por ordens superiores e receber intimação para comparecer a uma repartição do governo federal.
 
Lá, numa sala hermética, ser interrogado durante três longas horas por dois agentes estrangeiros que fazem perguntas como: "Sua família é de origem burguesa ou proletária?" ou "Por que há tantos carimbos no seu passaporte?". Odiosas em todos os sentidos, as cenas ocorreram em 2008 com o professor universitário aposentado Heinz Sonntag, alemão naturalizado venezuelano, de 69 anos.
 
Os agentes eram, pasmem, cubanos. Feitos com quinze dias de intervalo, os interrogatórios seguiram roteiros absolutamente idênticos. "Eles explicaram que faziam isso de propósito, porque queriam encontrar contradições nos meus dois depoimentos", disse a VEJA o sociólogo, que, como se pode deduzir, participa de duas organizações civis de oposição ao regime de Hugo Chávez.
 
Jornalistas, diretores de veículos de comunicação, economistas e outros professores universitários foram submetidos ao mesmo constrangimento de ser colocados contra a parede por estrangeiros em seu próprio país.
 
Os relatos são uma demonstração assustadora do tamanho e do alcance da intervenção cubana na Venezuela.
A face mais amistosa dos 64 000 cubanos atualmente no país é a dos médicos convocados para atender a população carente, a mais sinistra é a dos agentes de inteligência infiltrados nos órgãos de segurança e a mais risível é a do ministro da Informática e das Comunicações, Ramiro Valdés, chamado para "resolver" a crise energética provocada pela incompetência chavista.
 
Lotados em cartórios e nos órgãos públicos que emitem documentos de identidade e passaportes, agentes cubanos atrapalham a vida de oposicionistas como Sonntag e o funcionamento de empresas. Uma rotineira ata de assembleia de sócios, que antes era registrada em um dia, agora pode demorar um ano.
"O objetivo dos cubanos é sempre o de prejudicar a empresa privada, qualquer que seja ela", disse a VEJA o diretor da Câmara de Comércio de Caracas, Víctor Maldonado.
Mesmo os venezuelanos que ainda apoiam Chávez repelem veementemente a cubanização. Oito em cada dez habitantes do país declaram não querer que seu país se transforme em uma nova Cuba.
 
Cogita-se até que a renovada e maléfica influência cubana tenha provocado a saída de dois ministros de Chávez nos últimos trinta dias. Ramón Carrizales, da Defesa, teria pedido as contas por essa razão.
 
O uso da ilha castrista como plataforma de doutrinação das Forças Armadas é crescente. Militares que querem ascender às patentes mais altas devem se candidatar a uma promoção batizada de "Fidel Castro", e há até uma "tropa revolucionária cubano-venezuelana", apoiada pelo Exército e pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (as Farc).
O ministro da Saúde, Carlos Rotondaro, também teria sido demitido após reclamar da proliferação de intrusos em sua pasta.
 
No caso dos cubanos não ligados ao aparato policial-repressivo existe um complicador, pois demandam a presença de agentes controladores para convencê-los das vantagens que estarão perdendo se não retornarem às delícias da ilha privada dos irmãos Castro.
Trabalhinho difícil. Entre os médicos e enfermeiros mobilizados para o programa Barrio Adentro, que atende moradores de favelas, 65% fugiram para outros países (veja um depoimento no quadro).
 
Cerca de 1 000 escaparam pelas fronteiras terrestres com o Brasil e com a Colômbia. Para os Estados Unidos, onde muitos possuem familiares, já foram mais de 500.
Para os que conseguem driblar os vigilantes do G2, o serviço secreto cubano, e compram passagens aéreas, o maior obstáculo é passar pelos funcionários da imigração no aeroporto, quase todos cubanos também. O consentimento normalmente se dá com o pagamento de suborno entre 300 dólares e 2 000 dólares aos conterrâneos.
 
A instalação do camarada Ramiro Valdés no comando da comissão criada para resolver a crise energética na Venezuela seria cômica se não fosse trágica. Valdés tem mais familiaridade com a eletricidade usada com fins policialescos do que com aquela que, cada vez menos, fornece luz e energia aos venezuelanos.
 
Em Cuba, foi chefe do G2, ordenou fuzilamentos e criou a nefanda lei de "periculosidade social", que permite ao regime prender qualquer um sem provas, sob a acusação de que poderia cometer um crime no futuro. Mais recentemente, mostrou serviço na censura à internet, considerada por ele "um dos mecanismos de extermínio global" e um "potro selvagem que pode e deve ser dominado".
 
Ao buscar um atalho para resolver problemas que ele próprio criou, Chávez importou tudo o que deu errado na ilha e criou uma categoria nova, a do no know-how.
Cuba importa 80% dos alimentos que consome. Mesmo assim, cubanos foram chamados para coordenar os projetos de reforma agrária em terras expropriadas pelo Exército venezuelano. Cuba tem apagões de doze horas e fábricas fecham as portas para economizar energia. Não obstante, Valdés recebeu a absurdamente patética função de "czar do apagão".
 
Cuba não tem sistemas funcionais de transporte. Não tem carro, não tem ônibus, não tem metrô e não tem gasolina. Não importa. Técnicos cubanos estão prestando assessoria para as obras do metrô de Valencia, cidade com 1,3 milhão de habitantes. Chávez também importou algumas coisas que funcionam? Sim, mas que era melhor nunca terem funcionado, como o aparato repressivo e a censura. O presidente só confia nos cubanos para o seu esquema de segurança.
 
Tem guarda-costas cubanos e viaja em um avião da Cubana de Aviación. O que Chávez mais admira, evidentemente, é o sistema castrista de eternização no poder, uma tragédia facilitada pelo maior de todos os muros, o formado pelas águas do Atlântico. Na Venezuela, não vai ser tão fácil.
 
 
06 de maio de 2013
in aluizio amorim

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