"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

SE NÃO QUISER MORRER ENVENENADO, LEIA E ASSISTA AO DOCUMENTÁRIO

Às vésperas da votação do Código Florestal uma questão importante que foi esquecida - o uso de agrotóxicos - um negócio que engorda os cofres dos gringos que produzem esses venenos em cerca de 6 trilhões de dólares a cada ano. E pasmem! Conta com incentivo fiscal de 60% e em alguns Estados de até 100%. Quer dizer, incentivo para envenenar o cidadão.

Fatos como este só ocorrem num país que detém todos os recordes de coisas negativas como corrupção, índice de analfabetismo, renda per capita de país de quarto mundo, Índice de Desenvolvimento Humano incompatível para quem diz ostentar o título de sexta economia do mundo, etc. É tudo balela, é tudo filminho bonitinho exibido na TV sob encomenda para enganar você.

A minha recomendação é: continuem assim. Nada melhor do que um BBB com sexo embaixo de um cobertor, uma boa novelinha cuja trama é sempre a mesma, um programinha de auditório vendendo emoções baratas e músicas chulas para você consumir e um bom jogo de futebol. Se todos estão felizes com essa vidinha, mudar para quê, né?

Leia a historinha que segue e assista ao documentário "O Veneno Está na Mesa". É mais uma grande sacanagem, é...é sacacagem mesmo feita contra a população escravizada em todos os sentidos.
É a tal história Zé Mané "se correr o bicho pega, ficar o bicho come". Estamos fritos, meu cumpadre. Das duas uma: ou você só consome orgânicos ou vai morrer envenenado.

Você sabia que o brasileiro é o povo que mais ingere agrotóxicos e pesticidas em todo o mundo?

Isto equivale a mais de 5 quilos por cidadão por ano. Isto é o que revela o filme “O Veneno Está na Mesa“, produzido por Sílvio Tendler.
Realizado com o apoio da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fiocruz, o filme recupera as origens da revolução verde para apresentar a lógica insustentável do modelo agrícola que deu ao país esse título difícil de ostentar.
Aqui o destaque vai para grandes multinacionais da química, que viram na agricultura o mercado perfeito para substituir o uso bélico do agente laranja, napalm e outros.

A atualidade urgente do tema é retratada a partir de um recorte de reportagens exibidas recentemente em emissoras nacionais e regionais de TV e de rádio.
Do Rio Grande do Sul ao Ceará, passando pelo Mato Grosso e Espírito Santo, o que se vê é que o discurso das safras recordes ou da sustentação da balança comercial não mais dá conta de esconder seu lado nefasto.

Os principais especialistas em saúde ambiental e toxicologia trazem casos e dados dos prejuízos causados por um modelo de agricultura que não cresce sem agrotóxicos, e que hoje, em claros sinais de saturação, usa mais agrotóxicos do que cresce. Contudo, está no ar uma nova investida de marketing que diz que é esse “o Brasil que cresce forte e saudável”.

Mas a agricultura orgânica não daria conta de alimentar a população, dizem. Se a agricultura orgânica for entendida como aquela em que se tira a química e pronto, isto é fato, conforme resume Ana Maria Primavesi, referência mundial em manejo ecológico dos solos. Porém, se o solo for vivo e alimentado para sustentar grande diversidade de organismos, este produzirá plantas saudáveis, em quantidade, ao mesmo tempo que dispensará os agrotóxicos.
A conclusão de Primavesi, que também é produtora, é confirmada na prática pelo depoimento do agricultor do interior paulista que tira 15 toneladas de alimentos por ano de cada um dos 20 hectares que cultiva sem venenos e adubos químicos.
Do Rio Grande do Sul vem o exemplo do produtor familiar que recriou sua própria semente de milho crioulo após ter perdido as variedades tradicionais que cultivava, substituídas pelas híbridas.

Esse caminho cada vez mais confirma sua viabilidade. Faltam agora as políticas certas que farão crescer a agricultura que vai tirar o veneno da mesa.

Assista ao filme na íntegra abaixo:



Fonte:
REDESCOBRINDO RELIGIÕES, CIÊNCIAS E HISTÓRIA – TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO E NOVA ORDEM MUNDIAL CAPITALISMO, CODEX ALIMENTARIUS E DEPOPULAÇÃO

Nenhum comentário:

Postar um comentário