"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 4 de abril de 2012

CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DOS NEGRO-RJ QUER TABELAR PREÇO DE BONECAS BRANCAS E NEGRAS NA FEIRA

Não há limites para a boçalidade quando o assunto é racismo.
O Conselho Estadual dos Direitos do Negro (Cedine), após reunião com representantes do Conselho de Entidades Negras do Interior do Estado do Rio e da Associação das Comunidades Quilombolas do Estado do Rio, decidiu enviar três representantes à Feira Hippie de Ipanema, no domingo, para checar a diferença de preço entre bonecas de pano vendidas em uma das barracas, porque o preço das bonecas brancas é R$ 85 e o das negras R$ 65, embora as duas sejam praticamente iguais.

O Presidente do Cedine, Paulo Roberto dos Santos, disse: “Nós resolvemos que, antes de qualquer atitude, vamos lá no domingo ver de perto essa situação, se tem a ver com algum preconceito. E vamos, primeiramente, convencer a pessoa a tratar com isonomia, com igualdade (brancas e negras). Se ela se recusar, vamos fazer uma denúncia formal ao Ministério Público e procurar a Defensoria Pública”.

Não bastasse mais nada, agora esses defensores dos frascos e comprimidos resolveram revogar a lei da oferta e da procura, incorporando ao estatuto racial a tarefa de alterar os preços de produtos comercializados. Não demora muito, vão obrigar as lojas e feiras a adotarem cotas raciais para bonecas.

Seguindo essa tendência, sugiro também que sejam criadas cotas para vender mulato-velho (uma espécie de bagre seco e salgado) no lugar do bacalhau norueguês, cotas para o arroz selvagem (negro) e para o feijão preto e que proíbam a banda-branca nos pneus.


Desculpem, mas só fazendo piada (mesmo que sem graça).

04 de abril de 2012
Por Ricardo Froes

Nenhum comentário:

Postar um comentário