"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 11 de abril de 2012

RAFAEL CORREA É PERSONA NON GRATA NA COLÔMBIA

          Notícias Faltantes - Foro de São Paulo        

Os únicos que sentirão a falta de Correa em Cartagena serão as FARC, pois terão um cúmplice a menos na Cúpula.

Que Rafael Correa não assista à Cúpula das Américas em Cartagena, após uma teatral dignidade de vitrine similar à palhaçada midiática de patriotismo agredido quando as Forças Militares da Colômbia eliminaram seu sócio, o narcotraficante e terrorista Raúl Reyes, reflete a submissão deste pitoresco personagem equatoriano com mentalidade de dinossauro comunista e peãozinho de segundo nível, ao qual lhe dão ordens seus chefes naturais Hugo Chávez e Fidel Castro.

O Equador é um grande país e não merece no Palácio de Carondelet um típico delinqüente de colarinho branco, sócio das FARC e inimigo da imprensa livre. Esta nova fanfarronada de Correa assinala um ponto-chave para que a oposição equatoriana atue em conseqüência. Não é possível que pela pré-histórica visão política de Correa, todo um país com importância geo-política e com grande potencial na América do Sul, seja utilizado para os fins pessoais de retrocesso político de um mandatário com presunções de ditadorzinho comunista, e aproveitando a ocasião seja isolado do continente por seu embuste.

Sua inaceitável defesa da inclusão da ditadura cubana para igualá-la entre os governos eleitos pelos sistemas livres, só serve para corroborar que com o aval de Correa, as FARC e os terroristas de todos os matizes não só têm acampamentos na selva equatoriana, senão que contam com a cobertura do governo de Correa para traficar coca e armas, esconder bandidos e lavar dinheiro.

Por outro lado, esta atitude briguenta e desrespeitosa de Correa demonstra seu complexo de inferioridade frente a governantes com visão de estadistas no hemisfério, que o superam amplamente em todos os assuntos de governo, relações internacionais, etc.

Assim o corrobora esse alvoroço midiático, com o qual no final Correa pretende chamar a atenção e se fazer notar como o desordeiro rebelde que desafia o “império gringo”, e que luta pela defesa do regime narcoterrorista cubano. Que para desgraça do Equador, não é nem sequer idéia sua, senão uma ordem de seus patrões Fidel e Hugo.

O certo é que, além da menção protocolar de Santos acerca de sua não-participação, os únicos que sentirão a falta de Correa em Cartagena serão as FARC, pois terão um cúmplice a menos na Cúpula. De resto, as intervenções dos mandatários e o esnobismo dos jornalistas centrarão a atenção em outros temas, inclusive a lógica imposição à ditadura castrista que, para ter assento na OEA, devem devolver o poder ao povo cubano, retirar todo o nexo com o terrorismo e tirar do governo de Havana os criminosos irmãos Castro e sua quadrilha. Nem citarão o nome de Correa.

Finalmente, se Correa viesse à Cúpula seria indignante ver soldados colombianos rendendo honras militares a um cúmplice do narcoterror e defensor internacional das FARC, que inclusive chegou à presidência de seu país financiado por Tirofijo e Reyes, com dinheiro do narcotráfico, da extorsão e do seqüestro, pois é de conhecimento geral de onde vinham os recursos monetários de seus camaradas farianos.

Mesmo que por protocolo Juan Manuel Santos diga o contrário, Rafael Correa não é bem-vindo à Colômbia. É um inimigo declarado da institucionalidade pátria e sua presença repugna aqui.
Ao pão, pão, e a vinho, vinho.

Escrito por Cel. Luis Alberto Villamarín Pulido
11 Abril 2012  

Tradução: Graça Salgueiro

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