"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 20 de julho de 2012

O BRASIL AGORA TEM 30 PARTIDOS POLÍTICOS

O mais novo deles é o Partido Ecológico Nacional, o PEN.


Marina Silva para presidente da República, amparada por uma bancada de até 20 deputados federais com nomes como Romário (RJ) e Fernando Francischini (PR), em um partido que ainda avalia se integra um bloco da oposição ou da base aliada.

Este é o sonho de Adilson Barroso, presidente nacional do recém-criado Partido Ecológico Nacional (PEN), fundado oficialmente em 19 de junho. Hoje, a legenda promete anunciar o resultado das negociações abertas com parlamentares de diferentes esferas do Legislativo e estados.

Ex-deputado estadual por São Paulo, antigo filiado de DEM, PTB e Prona, Adilson Barroso acusa o sotaque do interior de Minas Gerais, onde nasceu, quando pronuncia a palavra que dá o norte ideológico da legenda: “Sustentabilidade”.

“Estamos voltados para a sustentabilidade em todos os setores. Sustentabilidade na indústria, na cultura e, muito importante, a sustentabilidade da cidade. Todo mundo só fala do campo, mas na cidade é muito importante”, explica, repetindo sempre que pode o termo da moda.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG

Com a chegada do PEN, agora são 30 os partidos políticos no Brasil e há mais uns oito legendas em processo de formação. Como os partidos atualmente hegemônicos não valem nada, o surgimento de novas agremiações políticas não deve ser encarado de forma negativa.
Como diz o sábio deputado Tiririca, “pior não fica”. O tradicional Partido Verde, por exemplo, é comandado há mais de dez anos por um verdadeira quadrilha. O nome verde deve vir de “verdinhas”, se é que vocês me entendem. Por isso se justifica a criação do PEN.

Gabriel Mascarenhas (Correio Braziliense)
20 de junho de 2012

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