"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 8 de dezembro de 2012

DILMA ROUSSEFF EM VERSÃO PARA INGLÊS VER

Apresentada ao incauto povo brasileiro como grande gestora, uma “gerentona”, Dilma Rousseff tem mostrado ao País que alguém mentiu acintosamente ao falar sobre suas qualidades. E quando o assunto é mitomania não é preciso nenhum esforço descomunal do raciocínio para descobrir que o mentiroso da história é o messiânico Luiz Inácio da Silva.
 
Após receber uma maldita herança daquele que a inventou eleitoralmente, Dilma vem enfrentando as consequências da crise econômica, em cenário marcado pela fanfarrice do irresponsável Lula, protagonista do período mais corrupto da história nacional.
 
Com a economia verde-loura dando sinais de fraqueza, a revista inglesa “The Economist” sugeriu à presidente a demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, como forma de recuperar a credibilidade do País e a trazer de volta os investidores internacionais.
 
Sempre com um estoque sobressalente de mau humor, Dilma Rousseff tentou mostrar-se politicamente correta – obrigação exclusiva dos políticos – e afirmou que defende a liberdade de expressão, mas que não será uma revista estrangeira que determinará o que ela deve fazer em relação à economia.
No afã de exibir seu perfil democrata, Dilma disse que só aceitaria tal sugestão de um veículo brasileiro de comunicação.
 
Pois bem, há muito, bem antes da The Economist, venho defendendo a demissão sumária e imediata de Guido Mantega, um incompetente de quatro costado que é alvo de seguidos chistes no mercado financeiro do País.
 
As medidas adotadas por Mantega para salvar a economia nacional são tão utópicas e díspares, que até mesmo um ignaro em economia se arrepia ao ver o imbróglio patrocinado pelo titular da Fazenda. Como se fosse pouco sua incompetência como ministro, a sua porção de profeta é um assombroso fracasso.
 
A utopia é tamanha, que de um lado o Banco Central garante que há condições para manter a taxa Selic nos atuais 7,25% ao ano, o que deve durar, segundo previsões de especialistas, até o final de 2013. Do outro, o governo se empenha para fazer a economia decolar a qualquer preço no próximo ano, o que por consequência fará com que a inflação dispare.
Traduzindo para o idioma oficial da tresloucada e outrora Terra de Santa Cruz, o governo está operando na voltagem errada. E um curto-circuito político-econômico não deve ser descartado no curto prazo.
 
Qualquer jornalista brasileiro que sugerir à presidente a demissão de Guido Mantega que se prepare, pois a cibernética tropa de choque petista está apostos para entrar em ação, como se o enfraquecido e corroído PT fosse a derradeira solução do planeta.
 
Petistas não suportam críticas e reagem de forma covarde e sorrateira, como é típico de “quadrilha de bandoleiros de estradas” (a expressão é do ministro Celso de Mello), que atacam de supetão. Enquanto Dilma finge que é liberal e defende a liberdade de expressão, o PT decidiu em recente encontro que regular a mídia é condição sine qua non.
 
O Brasil já vive a ditadura da corrupção, que impede os cidadãos de clamar por justiça, mas em breve entrará em cena o totalitarismo da esquerda tupiniquim, tirando de cada um direito de protestar contra a usina de desmandos em que se transformou o Palácio do Planalto.
 
Antes que a ditadura por aqui aporte de uma vez, que a presidente Dilma aceite a minha sugestão de demitir o incompetente Guido Mantega, até porque a resposta à “The Economist” foi só para inglês ver.

08 de dezembro de 2012
Ucho Haddad, paulistano da gema e nascido às margens plácidas do riacho do Ipiranga, é jornalista político e investigativo, analista político, cronista esportivo, escritor e poeta.

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