"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

SE CHÁVEZ PUDER REGRESSAR PARA VENEZUELA PRESTARÁ JURAMENTO PRESIDENCIAL E SAIRIA DE CENA ABRINDO O CAMINHO PARA NOVAS ELEIÇÕES. SEU ESTADO É GRAVE.


 
As últimas informações relevantes sobre o estado de saúde de Hugo Chávez foram publicadas pelo jornal ABC da Espanha e também pelo site Univisión em reportagem informando que Chávez sofreu um enfarte em decorrência da cirurgia a que se submeteu em Havana no mês passado.
 
Destacam-se também as matérias de Emili J. Blasco, que de Washington, onde é correspondente do excelente diário espanhol ABC, tem furado o bloqueio cubano e revelado detalhes sobre o estado de saúde do caudilho.
Emili Blasco é um dos mais importanes jornalistas internacionais da atualidade. Naquela oportunidade transcrevi essas matérias e as comentei em post mais abaixo aqui no blog.
 
Por sua vez, o influente jornalista venezuelano Nelson Bocaranda anota em sua famosa coluna Runrunes que a situação do caudilho segue estável com tendência a melhora dentro de seu estado de altíssima gravidade e por isso há pressão no sentido de criar as possibilidades de trazê-lo ao Hospital Militar de Caracas e ali prosseguir o tratamento.
Ao mesmo tempo, concretizando-se o retorno de Chávez à Venezuela estaria aberta a oportunidade para, mesmo em seu leito, prestar juramento ante a Corte de Justiça, quando nomearia Nicolás Maduro como seu vice-presidente.
 
Neste caso, em decorrência da moléstia, Bocaranda afirma que se considera a eventual retirada definitiva do caudilho da cena política com a convocação imediata de eleições presidenciais de conformidade ao disposto na Constituição de 1999. Deve-se notar que essa Constituição foi escrita pelo próprio chavismo.
 
Observa Nelson Bocaranda, que, por certo, na UTI cubana não podem entrar mais de três pessoas por vez no quarto-cubículo de Chávez. Por isso é falsa a informação de que ocorreram ali reuniões ou discussões com maior número de pessoas.
"Entretanto - afirma o jornalista - a recomendação dos três médicos venezuelanos e dos quatro brasileiros é a de não movê-lo pois entrariam em jogo fatores alheios ao que é uma sala de cuidado intensivo como são a mobilização e a pressão a que se submeteria numa viagem de avião".
 
Acrescenta que Nicolás Maduro tem confessado a altos membros do governo que a referência que Chávez lhe teria feito foi de que não queira correr a mesma sorte de Cipriano Castro que faleceu no exterior, na ilha de Porto Rico. Com tudo isso, conta Maduro que o caudilho segue reunindo forças para viver.
 
"O melhor para todos - ressalta Bocaranda - é que se recuperasse ao menos para ser juramentado - inclusive em seu leito de enfermo - e nomeasse Nicolás seu vice-presidente para esse novo período. Após poderia renunciar ou retirar-se de forma absoluta abrindo o caminho para as eleições".
 
Transcrevo a parte inicial da coluna de Nelson Bocaranda, com link ao final para leitura completa.
Leiam
 
EN ESPAÑOL - Todas las informaciones que con respecto a la salud del mandatario reelecto hemos venido dando -respetuosamente valga decirlo- se han venido comprobando con el paso del tiempo.
La última fue la publicada por el diario ABC de Madrid informando del infarto que sufrió en diciembre.
 
Nuestro portal y esta columna el pasado 15 de enero dieron cuenta de esa emergencia, hasta ahora la más grave desde que se recluyó en el Cimeq. Su situación sigue estable con tendencia a mejorar dentro de su estado de altísima gravedad y por ello es que ha cobrado fuerza la posibilidad de traerlo al Hospital Militar y seguirle allí el mismo tratamiento que en la isla.
 
Por cierto que en la UCI cubana no pueden entrar más de tres personas a la vez al cuarto/cubículo de Chávez. Por ello es falso que se hayan celebrado allí reuniones o discusiones con mayor número de personas. Sin embargo, la recomendación de los tres médicos venezolanos y los cuatro brasileños es la de no moverlo pues entrarían en juego factores ajenos a lo que es una sala de cuidado intensivo como son la movilización y la presión a que se sometería en el avión utilizado.
 
Mientras tanto corren los días y se lo va preparando, el paciente ha confesado a sus familiares y al vicepresidente Nicolás Maduro que quiere venirse a su país para enfrentar su realidad bien sea la de la milagrosa recuperación por la que se ora o su debilitamiento final.
Maduro ha confesado a los miembros del altísimo gobierno que la referencia que le hizo fue que no quería correr la misma suerte de Cipriano Castro que falleció en el exterior, en la isla de Puerto Rico.
Con todo y ello, cuenta Maduro, sigue sacando fuerzas para vivir. Lo mejor para todos es que se recuperara al menos para ser juramentado -incluso en su lecho de enfermo- y nombrara a Nicolás su vicepresidente para este nuevo período. Luego podría renunciar o retirarse de forma absoluta para llamar a elecciones cuanto antes como lo indica la Constitución de 1999.
 
El afán mostrado en el pequeño grupo que dirige al país en esa movilización se basa en las angustias, dudas e interrogantes que muchos dirigentes y gobiernos amigos del proceso bolivariano han comenzado a dejar saber.
Desde los cubanos hasta los bolivianos, pasando por todos aquellos que tienen ingentes negocios con Venezuela como las pragmáticas China, Argentina, Colombia y Brasil. La obsecuente, adulante y hermenéutica (Semtei dixit) sentencia del TSJ en vez de facilitar el desarrollo de la disimulada crisis la ha venido agravando.
 
Ilegalidades en nombramientos de ministros es poco si vamos a medidas económicas, créditos, préstamos y otras medidas para las que el “continuado” vicepresidente estaría atado.
 
23 de janeiro de 2013
in aluizio amorim

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