"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

INFLAÇÃO LEVA DILMA A PENSAR EM DESONERAÇÃO DA CESTA BÁSICA, MAS MATERIAL ESCOLAR CONTINUA NA FILAL

 

Sinuca de bico – Com a inflação fora de controle e o pífio salário mínimo ainda mais corroído pela incompetência do governo, a presidente Dilma Rousseff já pensa em desonerar integralmente os itens que compõem a cesta básica de alimentos, como forma de compensar a herança maldita deixada pelo antecessor, o messiânico Lula.

Eliminar a carga tributária que incide sobre determinados alimentos ajuda, mas não resolve.
É preciso recuperar a economia, que na última década foi alimentada com pirotecnia discursiva e soberba desmedida. Essa é uma medida pontual que, se implementada, resolve uma pequena parte do problema, mas é preciso não apenas focar no focar no presente, mas garantir o futuro.

O futuro de uma nação se garante por meio da educação, assunto que o governo trata de forma maquiada e com um punhado de siglas que servem para confundir. De nada adianta garantir acesso à universidade se a educação básica é de péssima qualidade.

Nesse quesito, o governo precisa adotar medidas de longo prazo, investindo 10% do orçamento no setor e abrindo mão de impostos que encarecem o ensino. Se a obsessão momentânea da presidente Dilma é olhar para medidas que beneficiem o cidadão, que elimine a cobrança de IPI, PIS e Confins sobre materiais escolares.

Aprovado no Senado Federal, o projeto de lei que trata do assunto foi ideia do editor do ucho.info e agora tramita na Câmara dos Deputados, que como qualquer casa parlamentar adota velocidade baixa na solução dos problemas que atrapalham o desenvolvimento do País.

Apenas a título de informação, a carga tributária que incide em uma simples caneta esferográfica, dessas que o dono da padaria coloca atrás da orelha, é de 47%.
Ao abrir mão desses impostos, o governo não terá perda significativa de arrecadação, mas estará fazendo um investimento no futuro. A grande questão é fazer esses gênios palacianos enxergarem o óbvio.

07 de fevereiro de 2013
ucho.info

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