"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 6 de março de 2013

ENTERRO DE CHÁVEZ VIRA CONVESCOTE DE TIRANOS. POR ENQUANTO NINGUÉM VIU O DEFUNTO


Cortejo fúnebre em Caracas: até agora ninguém viu o defunto bolivariano
Impactados com a morte de Hugo Chávez, os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, do Uruguai, José Mujica, e Evo Morales, da Bolívia, chegaram a Caracas na manhã desta quarta-feira para participar das cerimônias de homenagem ao líder venezuelano.
Cristina e Mujica partiram de Buenos Aires em uma aeronave do governo argentino e aterrizaram no aeroporto internacional Simón Bolívar de Maiquetía às 5h desta quarta. Os governos de sete países - Cuba, Uruguai, Argentina, Equador, Bolívia, Brasil e Irã - decretaram dias de luto pela morte de Chávez.

Na saída do Uruguai, o presidente Mujica disse que “sentia a necessidade de dar um abraço simbólico ao povo venezuelano”.

- Um amigo, provavelmente o governante mais solidário que eu me lembro da história da América Latina. Para muitos foi uma figura controversa, mas para as pessoas pobres parte um lutador romântico - afirmou.

Na Argentina foram decretados três dias de luto nacional. O líder venezuelano morreu nesta terça-feira, após dois anos lutando contra um câncer. A presidente Dilma Rousseff cancelou seus compromissos na Argentina para ir ao funeral de Chávez.

O presidente Mahmoud Ahmadinejad descreveu o líder venezuelano como um “símbolo da resistência contra o imperialismo e um mártir pelo bem da nação venezuelana”.

“Hugo Chávez é um nome conhecido por todas as nações. Seu nome é uma recordação de transparência, valentia, dedicação e incansáveis esforços para servir as pessoas, especialmente os pobres e aqueles marcados pelo colonialismo e imperialismo”, disse Ahmadinejad em comunicado.
Segundo a agência de notícias IRNA, o presidente iraniano deverá ir à Venezuela na sexta-feira, dia em que o corpo de Chávez será velado. O corpo do presidente será levado à Academia Militar, a sudoeste de Caracas, nesta quarta-feira.
Até chegar à instalação, passará pela Avenida dos Próceres. O corpo do mandatário vai ficar no local durante três dias para que o povo venezuelano possa se despedir. Na sexta será a cerimônia oficial com os mandatários convidados.
06 de março de 2013
in aluizio amorim

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