MENOS CARISMA

Nas cerca de 9 horas que passou em Caracas, quinta-feira, a presidente Dilma manifestou “preocupação” ao corpo diplomático brasileiro na Venezuela com o futuro do país deixado por Hugo Chávez.

Segundo acompanhantes de Dilma na viagem, ela avaliou que Nicolás Maduro deverá se eleger com um percentual altíssimo de votos por conta da comoção que tomou conta do país vizinho. Mas Maduro não tem o mesmo carisma e o apelo popular de Chávez.

Mais do que nunca, disse a presidente, a Venezuela precisará do Brasil, que deverá ajudar o governo para evitar que haja uma eventual decepção com o novo presidente, seguida de convulsão social.

10 de março de 2013
Ilimar Franco, O Globo

NOTA AO PÉ DO TEXTO

É muito humanitária essa preocupação com as mazelas políticas, sociais e econômicas com o país do caudilho Chávez. E as nossas mazelas? Até agora desdenhadas pelo governo petista... Educação, saúde, infraestrutura, segurança, saneamento...
E o endêmico problema da corrupção, exigindo medidas severas com os "malfeitos" dos larápios da 'grana' pública?
E o direito a diversidade de opinião, que PT insiste em calar com suas milícias neofascistas qualquer manifestação, ainda que autógrafos em livrarias - caso Merval Pereira e Yoani Sánchez?
E a liberdade da imprensa - com alguns jornais ainda independentes, livre do suborno da publicidade estatal ? 
Ora, esta é a realidade imediata, cotidiana... Não vale a pena o desgaste. No momento, o que importa é enganar a opinião pública com redução de impostos na cesta básica, projeto vetado por Dilma há seis meses, quando apresentado o projeto pela oposição.
O que importa é o projeto de 'comunização' do continente latinoamericano, em pleno desenvolvimento pelo Foro de São Paulo, enquanto a classe média dormita com as novelas da TV, com o futebol e com o sonho do consumo através do crédito fácil com juros escorchantes.
Aturdido com uma 'democracia' de massas controlada pelo Bolsa Família, um curral eleitoral  cabível apenas na América Latina, terra de caudilhos, paraíso sempre aberto aos aventureiros simpáticos a regimes totalitários, vai o Brasil descendo a ladeira, rumo a desordem e a corrupção, o que facilita o sonho totalitário dos esquerdopatas, rumo a uma cubanização.
Lamentável que o Brasil não acorde para verdades tão elementares! Lamentável que o país não encontre o seu destino, mirando-se no desenvolvimento alcançado por países como a Alemanha, por exemplo, e apenas fique hipnotizado por lunáticos 'bolivarianos' que ajudam a saquer a riqueza nacional, pela disciplicência de governos incompetentes.
m.americo