"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 6 de junho de 2013

BRASIL INVERTEBRADO: 190 MILHÕES DE PROSTITUTAS


 
Todo mundo sabe, no seu íntimo, a diferença entre moralidade e imoralidade. Seja lá o que isso signifique para cada um de nós, fica estabelecida imediatamente uma relação de oposição total e de diferença que é, em termos filosóficos, estabelecida na categoria de substância; nunca de acidente. Quando uma organização revolucionária e criminosa utiliza de uma estratégia como a apologia da prostituição para atacar os valores da sociedade, sustento que não está sendo imoral, mas sim amoral.
 
A diferença básica é o caráter puramente utilitário e meramente simbólico da prostituição por parte dos ideólogos petistas. O que as pessoas não conseguem entender, justamente porque não estudaram a estratégia dessa seita comunista,é que para esse partido tanto faz gastar milhões em cartazes elogiando as prostitutas quanto o mesmo valor numa campanha para que as mulheres se casem virgens!
 
Os fundamentos são sempre desviar dinheiro público, gerar polêmica e fazer com que a sociedade se volte contra si mesma numa luta cultural suicida. Várias vezes já escrevi que, só assim, na situação de caos total vão surgir as condições para o nascimento do Partido Salvador – a besta que o PT incuba sem que ninguém perceba e que está cada dia mais próximo de dar à luz.
 
Nesse momento a história há de começar de novo, como no Camboja do Khmer Vermelho com seu Ano Zero. Só aí a dominação vai ser total e, finalmente, para sempre. Nada disso que escrevi eu deduzi sozinho. Está muito melhor detalhado em autores que hoje são vistos como simples “teóricos da conspiração.” - visão que desespera os materialistas dialéticos porque se apresenta justamente como uma alternativa à ideia absurda da História como matéria a ser estudada sob a luz de leis científicas imutáveis. 
 
Entender a motivação para que o Partido-Religião quebre a espinha dorsal da sociedade brasileira passa necessariamente por distinguir a gigantesca mudança na estratégia da luta revolucionária. Sempre que alguém fala em comunismo no Brasil  vem logo aquela sensação de isso já passou.  Imediatamente pensamos em invasão de terras e empresas, proibição de religiões, e inevitavelmente, luta armada. Ninguém, com exceção de poucos, consegue ver que a estratégia mudou, que a luta agora é outra, e que são os valores da sociedade que estão jogo.
 
Vencido “definitivamente” em 1989, o movimento revolucionário compreendeu que seguia um caminho invertido na sua luta. Queria controlar totalmente a economia para depois  mudar a cultura de uma sociedade. Numa jogada genial, o PT viu  que se trata fundamentalmente de fazer o oposto – destruir a cultura para depois controlar a economia do Brasil. 
 
Nesse processo, o Partido dos Trabalhadores não tem interesse em propor “nova moral” nenhuma, mas simplesmente destruir a antiga. Ao mesmo tempo que  defende, usando dinheiro  publico, as prostitutas brasileiras ele morre de amores por regimes como o do Irã onde as mulheres não tem absolutamente direito à coisa alguma! Ao fazê-lo, busca no discurso islâmico, ajuda para derrubar outro grande pilar da sociedade brasileira – seu caráter cristão.
 
Nada há de esquizofrênico nesse discurso. Pelo contrário, ele é perfeitamente organizado – basta saber entendê-lo como um plano de poder que nos estágios mais avançados é capaz de abrir mão, inclusive, do governo.
 
É necessário, de uma vez por todas, que o Brasil compreenda que o PT não é, e jamais vai ser, um partido como outro qualquer. Ele é um movimento revolucionário sem qualquer tipo de escrúpulo em termos de aliança – coisa comum entre os partidos brasileiros – mas com uma grande diferença em relação aos demais: não existe, no discurso petista, lugar para termos como bom ou mal nem tampouco certo ou errado.
O simples conceito de moralidade dentro do pensamento marxista, aí sim ortodoxo, já é reflexo da sociedade burguesa a ser destruída.
Absolutamente tudo que for bom para o partido e para a revolução deve ser bom para o Brasil. Ou entendemos isso e paramos com esse discurso ridículo de que o “PT se vendeu” e é um “partido como qualquer outro”, ou em breve seremos todos, felizes ou não,  190 milhões de prostitutas num Brasil de invertebrados.

06 de junho de 2013
Milton Pires é Médico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário