"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 16 de agosto de 2013

DÓLAR ABRE EM ALTA NESTA SEXTA-FEIRA, ANULA OS DISCURSOS DO GOVERNO E IMPULSIONA A CRISE ECONÔMICA

 

Para cima – Se os atuais inquilinos do Palácio do Planalto imaginaram que na economia esta sexta-feira (16) seria menos conturbada, o dólar já deu sinais de que o governo terá trabalho ao longo do dia.
Na abertura dos negócios no mercado financeiro, a moeda norte-americana deu os primeiros passos com valorização de 0,73%, cotada a R$ 2,356.

Esse movimento de alta, que é provocado também pela recuperação da economia dos Estados Unidos, exigirá do Banco Central nova intervenção no mercado de câmbio por meio de leilão de contratos de swap cambial (venda de dólares no mercado futuro).

A valorização do dólar compromete ainda mais a cruzada do BC contra a inflação, que, ao contrário do que afirmou recentemente a presidente Dilma Rousseff, na está sob controle. Até meses atrás, quando o Banco Central recuperou sua autonomia como autoridade monetária, o governo se valia da valorização do real para conter o mais temido fantasma da economia.

Com a inversão dos papeis e a alta do dólar, a inflação deve retomar a curva de alta, obrigando o BC a aumentar a taxa básica de juro, a Selic, comprometendo ainda mais o consumo interno, que vem registrando recuos.
Fora isso, os preços de muitos produtos nacionais devem subir, uma vez que a indústria depende de insumos importados.
Fora isso, uma eventual modernização do parque industrial será adiada por causa dos preços de máquinas e equipamentos.

Em tese a alta do dólar serve para alavancar as exportações, mas essa valorização da moeda ianque não será tão proveitosa aos exportadores, uma vez que o custo Brasil continua comprometendo a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.

Resta saber até quando a presidente Dilma Rousseff manterá o utópico e mentiroso discurso sobre a recuperação da economia. Se a ideia da petista é levar o assunto em banho-maria até a eleição presidencial do próximo ano, o melhor é Dilma mudar os planos, pois se o dólar chegar a R$ 2,60 a situação do País ficará extremamente difícil. E para que isso aconteça não é preciso muito tempo.

16 de agosto de 2013
ucho.info

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