"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

DEPOIS DE RENAN, AGORA É A VEZ DA CÂMARA ELEGER OUTRO CORRUPTO, COM O APOIO DO PLANALTO

 

Sem adversários fortes para ameaçar sua vitória, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB) deve ser escolhido hoje como novo presidente da Câmara dos Deputados.
O Planalto chancelou a opção pelas candidaturas de Alves na Câmara e de Renan Calheiros (PMDB) no Senado, em nome da manutenção do PMDB como aliado preferencial dentro da base parlamentar e na campanha presidencial de 2014.

Além de Alves, a também peemedebista e atual vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas, disputa o comando da Casa. Ainda estão no páreo os deputados Júlio Delgado (PSB) e Chico Alencar (PSOL).
Na Câmara, diferentemente do Senado, a eleição pode ir para o segundo turno caso um deputado não obtenha 257 dos 513 votos.

EXIGÊNCIAS AO PLANALTO

Se confirmadas as expectativas e Alves se eleger hoje, o governo sabe que terá que pagar a fatura pelo acordo feito com o PMDB. Alves e Renan pretendem lançar suas candidaturas a governador em seus Estados e, para isso, querem o apoio do PT e da presidente Dilma Rousseff. O partido também espera manter Michel Temer na vice-presidência, quer mais um ministério – o de Ciência e Tecnologia para o deputado Gabriel Chalita – e ainda reivindicará a cabeça de chapa para o governo de São Paulo. (Transcrito do Jornal O Tempo)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Parodiando o título da grande peça teatral de Plinio Marcos, Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves são dois perdidos num plenário sujo. A eleição dos dois é uma das maiores humilhações que a nação pode sofrer, mostrando a que ponto baixou o nível da política nacional. (C. N.)
04 de fevereiro de 2013

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