"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

OVIEDO TERIA SIDO MORTO EM ATENTADO PARA EVITAR QUE GANHASSE ELEIÇÃO E ADOTASSE ESTILO CHÁVEZ NO PARAGUAI E OUTRAS NOTAS PERTINENTES

 

O General reformado paraguaio Lino Oviedo foi morto para que não se elegesse presidente da república e, em seu projeto de poder, se transformasse em um novo Hugo Chávez. Eis a versão mais polêmica que circula nos meios de inteligência militares para explicar o “acidente” com o helicóptero dele, por volta das 22h de sábado, na região do Chaco. Oviedo, de 69 anos, morreu carbonizado.

Um analista militar que monitora e atua no Paraguai especula que a aeronave de Oviedo pode ter sido derrubada por algum artefato ar-ar. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos do paraguai vai levar os tradicionais 30 dias para chegar àquela conclusão que for mais politicamente conveniente de divulgar. Muitos tinham interesse em tirar o general da disputa eleitoral na qual seu nome se mostrava viável.

A máfia paraguaia pode ter promovido o ataque – conforme admitiu César Durand, porta-voz do partido Unace (União Nacional de Cidadãos Éticos), ao qual Oviedo era filiado. Por máfia paraguaia entenda-se a parceria entre o crime organizado local e facções criminosas do narcotráfico, inclusive do Brasil, com integrantes do PCC e do Comando Vermelho.

Oviedo também não era bem visto pela chamada “extrema direita” paraguaia, já que, 24 anos atrás, foi um dos oficiais encarregados de prender o general Alfredo Stroessner, quando ele foi derrubado.

Na versão de um militar paraguaio, o nome dele também não agradava aos norte-americanos que hoje têm interesses estratégicos no Paraguai, inclusive com uma base militar (com existência sempre negada) no vilarejo de Mariscal Estigarriba, na região do Chaco paraguaio.

Sob a desculpa de promover “ações humanitárias na região”, tropas norte-americanas fazem exercícios na região da Tríplice Fron¬¬teira (Brasil-argentina-Paraguai). A região é tida como “reduto de células terroristas do Hezbollah, Hamas e Al-Qaeda”. Não por acaso, ali também é um local estratégico. O subsolo esconde o Aquífero Guarani, uma das maiores reservas de água potável do mundo.

O general Oviedo, que não era bem visto pelos norte-americanos, tinha um passado polêmico. Em 1996, foi acusado de insurreição contra o então presidente Juan Carlos Wasmosy. Em 1997, ficou 30 dias na cadeia pela mesma acusação, até ser libertado por ordem do presidente Raúl Cubas, seu aliado político.

Acusado de ser mandante da morte do ex-vice-presidente Luis María Argaña, o general esteve exilado no Brasil entre 2000 e 2004. Chegou a ser condenado a 10 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Em 2008, o general foi inocentado no processo em que era acusado de ter participado da chacina que matou oito jovens manifestantes em frente ao Congresso, em março de 1999.

Oviedo disputou as últimas eleições presidenciais do Paraguai ficando na terceira colocação, atrás do então vencedor, Fernando Lugo (que acabaria deposto), e da candidata do Partido Colorado, Blanca Ovelar. Antes de morrer, Oviedo participou de um ato político em Concepción, a 440 km ao norte de Assunção. Teria usado o helicóptero à noite, mesmo com risco de tempestade na região, porque domingo cedo teria compromissos políticos na capital paraguaia.

Mudanças na terra, no mar e no ar

É pule de 10 que a chefona-em-comando das Forças Armadas promoverá a troca dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica na mini-reforma ministerial prevista para breve (certamente depois do carnaval).

O Gereral Enzo Peri, o Almirante Julio Soares de Moura Neto e o Brigadeiro Juniti Saito serão substituídos.

Para alívio de muitos oficiais quatro estrelas que sonham com o comando de suas Forças, Dilma Rousseff só vai trocá-los porque deseja um ministério com sua própria cara, livrando-se de todos os “ministros” herdados da Era Lula.

Perda para a FAB

Recomendo a carreira de aviadora para as mulheres que, além do sonho de pilotar aviões, tenham um amor pelo Brasil".

Autora dessa frase, a primeira colocada da primeira turma de Cadetes Aviadores da Academia da Força Aérea (AFA) que recebeu mulheres, no ano de 2003, pediu baixa da FAB em 29 de janeiro.

A 1º Tenente Aviadora Fabrícia Liane Souza Aguiar Oliveira, que no 1º Esquadrão do 6º Grupo de Aviação (1º/6º GAV), em Recife, trocou a FAB pelo cargo de auditora da Controladoria Geral da União – para o qual foi aprovada no último concurso público.

Tudo como dantes...

Sexta-feira foi o dia da vitória de Renan Calheiros na presidência do Senado.

Logo mais é a vez de Henriquinho Alves no comando da Câmara dos Deputados.

Nesse embalo, já tem muita gente nos presídios pregando as candidaturas de Fernandinho Beira-Mar ou Marcola para a presidência do Brasil, em 2014...

Consolo real

Piadinha que circula entre os hermanos amantes da realeza.

A Holanda ganha em 30 de abril uma linda raínha argentina chamada Máxima.

E a Argentina continua com a Mínima, até Deus sabe quando...


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

04 de fevereiro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor

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