"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 8 de maio de 2013

PEDIDO DA DEFESA DE ROBERTO JEFFERSON PARA INVESTIGAR LULA NO MENSALÃO É INÓCUO





Na mesma linha adotada desde o início da Ação Penal 470, o processo do mensalão, o advogado do presidente licenciado do PTB, Roberto Jefferson, pede a apuração de suposto envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema.

O advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, defensor de Jefferson, pede que o Supremo envie parte da Ação Penal 470 ao Ministério Público para que o órgão inicie uma ação contra Lula na Justiça de primeiro grau, uma vez que o ex-presidente não tem mais prerrogativa de foro. “Na Ação Penal 470 já há elementos para isso, pois ele é o mandante”, sustenta o advogado.

Corrêa também argumenta que seu cliente não poderia ter sido julgado pelo Supremo, pois perdeu o mandato na Câmara dos Deputados e não tinha mais prerrogativa de foro. Outro argumento usado pela defesa é que os parlamentares não podem ser processados, civil e penalmente, por suas opiniões, palavras e votos.

O advogado também aponta confusão de papeis no Supremo, pois o ministro Joaquim Barbosa está despachando no processo ora como presidente do Supremo, ora como relator. Segundo ele, determinados ritos do processo são de responsabilidade do sucessor do ministro Carlos Ayres Britto, que ocupava a presidência do STF quando o julgamento do mensalão começou.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGO advogado de Jefferson está apenas buscando notoriedade e praticando o chamado “jus sperniandi”. Ao depor pela primeira vez, Jefferson quis bancar o bonzinho e inocentou Lula, disse que ele nada tinha a ver com o mensalão. Agora é tarde para acusá-lo. (C.N.)

08 de maio de 2013
Débora Zampier (Agência Brasil)

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