"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 4 de junho de 2013

CONFLITOS INDÍGENAS PODEM DESTRUIR A ECONOMIA DO BRASIL

Objetivo da FUNAI, CIMI e ONGS internacionais é que terras indigenas ocupem 25% do território.
Mato Grosso do Sul tem 65 propriedades rurais ocupadas por indígenas, duas delas invadidas nesta segunda-feira, após acordo formal entre as líderes indígenas, produtores e Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de que as ocupações cessariam pelos próximos 15 dias. Há temor, por parte dos produtores, de que haja mais invasões. Para o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, antes da ocupação da Fazenda Buriti, em Sidrolândia, no dia 14, a presença dos índios nas propriedades rurais era pacífica e sem violência.
 
No entanto, após o conflito de quinta-feira, 30, feriado do Dia de Corpus Chisti, quando a Polícia Federal (PF) foi acionada para cumprir um mandado de reintegração de posse e houve a morte do terena Oziel Gabriel, 35 anos, a situação se complicou. Para ele, "mudou a maneira com isso está se dando, Há uma maneira generalizada de agressão ao patrimônio dessas propriedades, fogo nos mangueiros. Antes a discussão era judicializada, agora não".
 
Riedel comentou que, nesse momento de tensão, não é possível saber qual é o posicionamento dos indígenas e por isso, há o receio de que mais fazendas sejam ocupadas.Ele e o presidente da Associação de Criadores de MS (Acrissul), Francisco Maia, participam nesta terça-feira, 4, no começo da tarde, de uma reunião com a bancada federal do Estado em Brasília. "Essa reunião é pra conhecer as alternativas de como restabelecer a ordem na região de conflito".
Nesta segunda-feira, os índios terenas, com apoio de movimentos como a Comissão da Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) iniciaram uma marcha a pé, que saiu de Anastácio nesta manhã e deve chegar a Campo Grande nos próximos quatro dias.
 
Também nesta segunda, os cerca de 300 indígenas que retomaram área da Fazenda Cambará no domingo, 2, atearam fogo em parte de uma das casas da propriedade. O pecuarista Vanth Vanni, dono da fazenda, disse que soube do incêndio, mas que não pode entrar no local e que também não há mais funcionários por lá. "Meus funcionários foram escorraçados de lá."
 
Outra propriedade, a Fazenda Esperança, foi invadida um dia após o confronto, na sexta-feira, 31. O pecuarista Nilton Carvalho da Silva Filho foi expulso da propriedade e teme por invasão em outra fazendas. "Eles querem 33 mil hectares, e isso são várias fazendas", disse. O pedido de reintegração de posse dessa propriedade já foi encaminhado e a decisão deve sair nesta terça-feira. A 1.ª Vara da Justiça Federal aguarda manifestação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Ministério Público Federal (MPF) para apresentar uma resposta, cujo prazo de 36 horas venceu nesta segunda. Caso os órgãos não se manifestem, a decisão sai assim mesmo.
 
As outras propriedades também aguardam decisão judicial. Líderes indígenas procurados pela reportagem não responderam às ligações para comentar a situação. Das 65 propriedades rurais que estão ocupadas, 12 ficam em Sidrolândia e oito em Dois Irmãos do Buriti.
 
(Estadão)

Os conflitos se espalham por todo o país. O objetivo do CIMI e da FUNAI, com o seu bando de antropólogos chapados de ayahuasca é tornar 25% do Brasil indígena. Toda a agropecuária do país ocupa apenas 27,7% do território. É um escândalo!

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