"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 6 de julho de 2013

O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO! ALÔ... ALÔ... SEU CABRAL! AQUELE ABRAÇO!

NOTAS À IMPRENSA – COMISSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS INVESTIGA REGIÃO SERRANA DO RJ.
 
corrupção nas enchentes


Comissão da Câmara aprova audiência pública sobre deslizamentos na região Serrana do Rio de Janeiro.
 
Brasília-DF– A Comissão de Desenvolvimento Urbano, da Câmara dos Deputados, provou o requerimento para a realização de audiência pública para debater a situação atual dos municípios fluminenses atingidos pelos deslizamentos de terra em 2011.
 
Os desastres ocorridos em janeiro de 2011 na região serrana do Estado do Rio de Janeiro causaram 916 mortes, o desaparecimento de 345 pessoas e o desalojamento de 35.000. Trata-se do maior desastre natural ocorrido no País envolvendo enchentes e deslizamentos de encostas.
 
Na opinião do deputado federal Adrian (PMDB/RJ), autor do requerimento, “embora tenha decorrido das fortes chuvas que atingiram a região na época, o desastre é consequência sobretudo da ocupação desordenada do solo em áreas ecologicamente frágeis, aliada à ausência de sistemas de monitoramento e alerta que permitissem o aviso à população e sua saída tempestivamente”, avalia.
 
Novas tragédias ocorreram neste ano de 2013, na mesma região, provocando 33 mortes e deixando 1.549 desalojados. Os problemas são basicamente os mesmos: embora sistemas de alerta instalados tenham evitado um mal maior, o fato é que perduram as moradias em áreas de risco.
 
“Dois anos após a tragédia de 2011, há que se perguntar quais providências foram tomadas no sentido de mudar essa situação. Quem percorre as cidades serranas verifica que as marcas do desastre ainda perduram, com famílias sem moradia definitiva, ocupações em áreas de risco, prédios interditados, infraestrutura não recuperada”, aponta o parlamentar.
“Será que vamos ter que esperar novas famílias inteiras morrerem? Vamos ter que esperar mais desalojamentos? Essa Casa não pode mais aguardar para resolver esse problema e precisamos nos antecipar às tragédias. Temos que agir agora”, conclui o deputado Adrian.
 
A audiência pública ainda não tem data definida para ocorrer, mas deve ser realizada após o recesso parlamentar, no segundo semestre de 2013.
 
Fonte: Gabinete do deputado federal Adrian (PMDB/RJ)
 
06 de julho de 2013
in visão panorâmica

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