"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

DOSSIÊ CAYMAN

DOSSIÊ CAYMAN - Collor pagou e recebeu dossiê falso contra PSDB, afirma Polícia Federal


Collor pagou e recebeu dossiê Cayman, afirma PF


Investigação da Polícia Federal afirma que a família do senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) pagou em 1998 pelo dossiê Cayman, conjunto de papéis forjados para implicar tucanos com supostas movimentações financeiras no exterior.

A informação é da reportagem de José Ernesto Credendio, publicada na Folha desta segunda-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Segundo o inquérito, o senador teria recebido pessoalmente a papelada das mãos de um envolvido, em Maceió.

As conclusões são baseadas em investigações da Polícia Federal, do FBI (nos Estados Unidos) e da Interpol.

OUTRO LADO

Na última quarta-feira, a Folha procurou o senador Fernando Collor de Mello, por meio de sua de assessoria de imprensa, para que se manifestasse sobre o caso.

Após o primeiro contato, Collor chegou a telefonar pessoalmente para a reportagem pedindo mais detalhes sobre o conteúdo da documentação a que a Folha teve acesso.

Todo o relatório foi encaminhado à assessoria do senador. Sua equipe chegou a confirmar o recebimento dos documentos e respondeu à reportagem que aguardaria uma manifestação de Collor sobre o assunto.

Desde então, a reportagem espera novo contato da assessoria do ex-presidente. Até o fechamento desta edição, contudo, não houve resposta do senador alagoano.
movcc

NOTA AO PÉ DO TEXTO

As figurinhas de sempre... Mesmo com impeachment o homem continua na ativa, servindo a pátria, dedicado às grandes causas republicanas. Haja paciência.
Como é possível o retorno dessa figurinha a vida pública? Por essas e outras que se questiona o voto do eleitor analfabeto, fácil de manipular, de comprar, desinformado, e que representa uma parcela expressiva desse país. Em que lugar vamos encontrar a "consciência política" necessária para evitar que essa gente retorne a vida pública? O que podemos fazer para preservar a "memória eleitoral" dos maus políticos? Dos bandidos? Dos ladrões? Como exercer o direito do voto direito? Consciente?
Taí o homem de novo, aprontando mais uma. Realmente, é demais... Não basta o denuncismo da imprensa. A essa altura dos acontecimentos, podemos perceber que toda a estrutura está comprometida e ameaça contaminar o processo democrático.
m.americo

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