"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 5 de março de 2012

A RESERVA NÃO BATE EM RETIRADA DO CAMPO DA HONRA

Não cabe investigar as ações da resistência. Estavam no direito legítimo de lutar contra a ordem ilegítima e a opressão. A Comissão da Verdade serve para investigar os crimes de Estado. Aqueles cometidos pelo ente que deveria proteger os cidadãos e não persegui-los. (Paulo Abrão - Secretário Nacional de Justiça)
Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 05 de março de 2012.

“Eles Que Venham. Por Aqui Não Passarão!”

Este é um alerta à Nação Brasileira, assinado por homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente.

- A Verdadeira Retirada
Fonte: Gen Bda Ref Cesar Augusto Nicodemus de Souza

EQUIVOCAM-SE duplamente militares da reserva na orquestração de uma campanha contra a Comissão da Verdade. PRIMEIRO, PORQUE, se cumprirem papel de ventríloquos de oficiais da ativa, estarão participando de um ato contra a hierarquia, pois atacam superiores, o Ministro da Defesa e a Presidente da República. E DEPOIS, ao investirem contra algo aprovado pelo Congresso, e de forma quase unânime, conspiram contra a Lei. Melhor bater em retirada. (Evandro Éboli, O Globo, 03.03.2012)

EQUIVOCA-SE triplamente o jornalista que redigiu esta “OPINIÃO”, ao tentar envenenar os militares da Reserva (e, agora muitos e muitos civis) com a população brasileira. Interessante que esta opinião surge somente da (má) interpretação que sua Redação fez de um texto que NUNCA DEU OPORTUNIDADE A SEUS LEITORES DE TOMAREM CONHECIMENTO “in totum”. Como se os leitores de “O Globo” fossem um bando de iletrados, imaturos ou analfabetos funcionais que necessitassem ser tutelados.

EQUIVOCA-SE, PRIMEIRO, porque os militares jamais se voltam contra a Lei – pois que são dela garantidores. Não são eles que estão rasgando a Lei da Anistia, promulgada para dar paz à nação brasileira, livrando-a de ódios, como sempre foi a tradição brasileira e dos seguidores de Caxias – o maior Pacificador que este País já teve.

A nação brasileira não está minimamente interessada nesta campanha de ódio – só aqueles que foram derrotados pelos militares ao tentar impor a ditadura comunista no Brasil (vários são os ex-terroristas que já declararam isso abertamente, em livros e entrevistas). Curiosamente na mesma página 16, do mesmo número de “O Globo”, ao final da reportagem sobre a prioridade da Comissão da Verdade, a senhora Iara Xavier, “ex-perseguida política e da Coordenação do Comitê Pela Verdade, Memória e Justiça de Brasília”, teria dito (segundo transcreve o jornal) “que Dilma se isolou na escolha e não recebeu dirigentes de movimentos sociais” e que “Cobramos uma audiência com a presidente, mas não fomos atendidas. ESSE JÁ É UM TEMA QUE A SOCIEDADE BRASILEIRA NÃO TEM INTERESSE...”

Realmente, só indivíduos mal informados, ou conduzidos por interesses não confessáveis, andam pautando certas redações.

EQUIVOCA-SE, EM SEGUNDO LUGAR, porque a linha central do Manifesto foi contra a ordem ilegal para a retirada de um texto de um site oficial de um Clube que não tem subordinação alguma ao Governo ou a qualquer Ministro ou Comandante de Força Armada. Não se reconhece qualquer tipo de autoridade ou legitimidade para fazê-lo (dar ordem naquele sentido).

E DEPOIS, finalmente, porque , ao contrário de ordens que jornalistas do tipo “faz tudo” possam receber – e cumprir - em suas redações para recuar de posições, interromper reportagens, reverter campanhas ou simplesmente “esquecer o que foi dito até aqui”, o militar brasileiro, cumpridor de seu juramento de defender a Pátria, com o sacrifício da própria vida, se preciso for, não bate em retirada do campo da Honra.

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