"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

LEWANDOWSKI COMEÇA A LEITURA E SE REFERE DE MORO OBLÍQUO A VOTO DE PELUSO. É INSACIÁVEL!

 
Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, começou a ler o seu voto. Ao fazer um comentário sobre a forma como organizou a sua exposição, aproveitou para se referir indiretamente à possibilidade de o ministro Cezar Peluso antecipar ou não o seu voto na íntegra, o que não está em debate.
 
Disse que vai se limitar estritamente ao Item 3 (sim, nós já sabíamos) e que não falará de réus que estejam fora desse capítulo, em observância ao Artigo 135 do Regimento Interno etc e tal. Com isso, adverte que, se Peluso pedir para antecipar a íntegra de seu voto, o regimento estará sendo desrespeitado.
 
Huuummm…
 
Lewandowski raciocina de modo que, às vezes, “me causa espécie”.
 
Ainda na segunda, sugeriu que o voto fatiado era antirregimental. Hoje, pelo visto, passou a ser regimental. Bem, vamos ver.
 
Dentro do Item III, o ministro começou a votar pelo subitem III.3, no qual são réus Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil (peculato e corrupção passiva), Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz — estes por corrupção ativa e peculato.
 
22 de agosto de 2012
Por Reinaldo Azevedo

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