"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

MACHU PICCHU

Semana do Santuário Histórico de Machu Picchu


Moro no Rio de Janeiro, uma cidade onde a beleza chega a estontear. Entrar na Vieira Souto e dar de cara com o Morro Dois Irmãos a qualquer hora do dia, sempre emociona. Olhar para o Cristo, hábito que tenho desde muito pequena e sorrir ao lhe dar Bom Dia, faz bem à alma e aos olhos.

O deslumbramento com a beleza e a elegância de Paris, embora estarrecedor, eu já calculava. A emoção ao pisar nas calçadas romanas e conhecer as maravilhas daquela cidade-museu ao ar livre, foi muito forte, mas não me surpreendi.

Olhar à minha volta e ver que estava em Londres, na cidade mais sensacional de todas que conheço, me deixava tão entusiasmada que às vezes meu coração perdia um compasso, mas resistiu firme.

Essas sensações, tal como quando meu queixo caiu diante da Ronda Noturna no Reijksmuseum de Amsterdam, ou quando entrei pela primeira vez na Piazza San Marco ou me belisquei para acreditar que estava em Florença, eu já imaginava que as teria.


O que quero dizer com esse discurso é que não estava saindo da caverna quando fui a Machu Picchu. Mas ao sair da trilha estreita e margeada por plantas altas e ver o mundo se abrir diante de meus olhos, foi como ver a beleza pela primeira vez.

O quase interminável Meu Deeeeeus!!! que pronunciei fez coro com as mesmas palavras em alemão, francês, inglês, japonês, italiano, à minha volta. Não há quem fique indiferente ao espetáculo que Machu Picchu oferece. É impossível.


Durante esta semana, para falar do que é a cidadela e para descrever o que os incas criaram, vou me valer de um texto da Unesco, comentar o que vi e tentar buscar na memória tudo que um arqueólogo inglês falou para nosso grupo. Sem esquecer de mencionar o que podemos ler nos relatos de Hiram Bingham, a quem devemos Machu Picchu...

O Santuário Histórico Machu Picchu é uma cidadela inca do século XV localizada num vale entre as montanhas Huayna Picchu e Machu Picchu, nos Andes peruanos. Do alto de seus 2430 metros acima do nível do mar, na encosta oriental dessa magnífica cordilheira, vê-se o rio Urubamba centenas de metros abaixo.

A extraordinária localização, a qualidade de sua arquitetura e a estupenda vista das montanhas onde a cidadela foi erguida fazem de Machu Picchu um dos mais famosos sítios arqueológicos do mundo. Imperdível.


...a continuar...
Machu Picchu, Peru

17 de outubro de 2012
 Enviado por Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa

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