"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 14 de outubro de 2012

PETRALHAS, TUCANALHAS, PEEMEDEBELINQUENTES E O VOTO (IN)ÚTIL

 

Existem Petralhas e Tucanalhas. Os dois primos corruptos da politicagem tupiniquim se revezam no papel de forças motrizes do sistema do Governo do Crime Organizado. Mensalões e outras falcatruas mais sofisticadas são os produtos da associação delituosa que usurpa o Estado capimunista brasileiro.

Petralhas e tucanalhas são especialistas em se fingirem de bem intencionados políticos ideológicos para enganar eleitores otários, mas na verdade têm a intenção de servir a um poder maior globalitário, para cumprir sua real finalidade: roubar, enriquecer e viver a ilusão do poder.

Existem os Petistas e Tucanos. Também são primos, embora se esforcem para negar o parentesco. Ambos são comunistas envergonhados. Acreditam nas utopias socialistas e social-democratas. O comportamento destes militantes varia conforme a necessidade. Uns se comportam como cínicos pragmáticos. Outros parecem torcedores fanáticos do time de alguma religião política.

Nos partidos, na máquina pública ou na hora em que são meros eleitores, servem de massas de manobra. São agentes conscientes (ou inconscientes) dos líderes Petralhas e Tucanalhas que comandam a roubalheira, enquanto “os capitães dos times”, seus poderosos chefões e parentes se servem do poder.

Os fanáticos petistas ou os inocentes tucanos odeiam constatar essa dura verdade. Petralhas e Tucanalhas são meliantes. Petistas e Tucanos são militantes. Para que não se cometa uma injustiça maior que a roubalheira reinante no Brasil, a primeira dupla “PT”, na hegemonia do Governo do Crime, conta com a prestimosa e permanente “comparseria” dos peemedebelinquentes.

Os eternos governistas desde a “Nova República” fazem o diabo para não largar o osso do poder – e, claro e mais importante, do dinheiro que seu exercício (legal e fora da lei) é capaz de gerar. Honoré de Balzac, que não foi filiado a nenhum destes times, já pregava que por trás de toda grande fortuna há sempre um grande crime.

No Brasil, militantes e meliantes políticos agem, ativa ou passivamente, para quebrar o Brasil. De maneira consciente – ou por diabólica ignorância -, trabalham para a Oligarquia Financeira Transnacional que controla, de verdade, o País (mais deles que nosso, na realidade). Soberano, para valer, é o Governo do Crime Organizado. O resto é ator coadjuvante. Quem posa de poderoso chefão é mero marionete. Descartável como um saco de lixo!

Só que nesta maldita novela da vida anti-nacional tupiniquim, petralhas, tucanalhas e peemedebelinquentes se matam para ver quem encena o papel da Carminha. Claro, a megera suburbana da Avenida Brasil é uma inocente corrupta perto do trio da ladroagem anti-nacional. Por sorte, Carminha faz parte da ficção noveleira. Mas os outros trabalham na novela real da roubalheira nacional.

O Governo do Crime Organizado compensa e muito. Não tem sua sede no Palácio da Papuda porque a impunidade generalizada (sem trocadilho) lhes permite operar de dentro dos mais luxuosos palácios. Tudo com o aval direto dado pelo voto do cidadão-eleitor-contribuinte. É a demo-cracia. Traduzida, de fato, como o “poder do demo”. Leia-se: demônio! Aliás, os “Demos” foram para o inferno...

Nós damos as dedadas nas urnas eletrônicas – que não podem ser auditadas pela amostragem de um esquema impresso. Somos obrigados a votar e a acreditar no dogma do resultado justo, perfeito e honesto. Depois sofremos os choques de dar emprego, a cada dois ou quatro anos, para políticos que colocam seus interesses pessoais de locupletação acima de outros interesses públicos.

Petralhas, tucanalhas e peemedebelinquentes não querem saber de reforma política e muito menos eleitoral. Nem de reforma tributária ou de qualquer outra mudança que altere o atual quadro das coisas erradas, favoráveis a seus corruptos e corruptores, nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

O espetáculo da bandalheira ganha agora um ingrediente ilusionista. De repente, parece que a Justiça é feita contra os políticos corruptos no Brasil. Soltemos fogos e balões! O julgamento do Mensalão, como ficou popularmente conhecida a Ação Penal 470, teve um efeito mágico sobre o Supremo Tribunal Federal. Mas até quando a sensação de Justiça vai pairar sobre este País tão injusto?

Indo para o saco, com condenações que podem render prisão e perda de direitos políticos, os petralhas estão literalmente PTs da vida. Claro, fiéis ao seu padrão de mentirosos, alegam que tudo não passa de um grande golpe, pois são inocentes. Os tucanalhas também estão em pânico, pois a versão mensaleira deles, com certeza, será julgada posteriormente, com o mesmo rigor seletivo de marketagem judiciária.

Petralhas agora, e tucanalhas muito em breve, vão experimentar uma fase de aparente decadência e perda de hegemonia. Os abutres peemedebelinquentes só aguardam a derrocada das duas hienas para ficarem sozinhas e não terem de dividir com elas o filé mignon do Estado Capimunista brasileiro. Na história do Brasil, os entreguistas e golpistas (político-econômicos) sempre se deram bem...

Na “lei” da nossa selva da politicagem, numa democracia de araque marcada pela insegurança do Direito, é preicso, de tempos em tempos, passar a ilusão de que os diferentes grupos se revezam na ponta do poder. Eis a tal da “democracia” representativa – na qual o político representa, no fundo, o interesse do esquema que lhe bancou a milionária eleição e não o interesse do público eleitor.

Na verdade, quem está no topo, obedece sempre à Oligarquia Financeira Transnacional. Os poderosos que controlam os negócios globalitários, malandragulhamente, vendem aos iludidos corruptos locais a doce ilusão de um poder, no pretenso formato de parceria ou sociedade nos grandes negócios. Os otários acreditam que governam... São fantoches descartáveis a qualquer momento...

Enquanto bandidos políticos e mocinhos eleitores apostam no Brasil de Tolos, via cassino eletrônico-eleitoral, o Brasil vai perdendo o que ainda lhe resta de soberania. Neste clima de instabilidade, o espectro da desestabilização assombra a Nação permanentemente. O esquema globalitário arma o clima para um vácuo institucional. E adivinhe de onde pode vir algum herói para segurar o tsunami que se avizinha?

Nem tente adivinhar, porque o herói simplesmente não virá! Rapidamente, o sistema de poder inventa um “nome novo” na política, e o dono do tabuleiro globalitário, na jogada manjada, porém nunca impedida, faz apenas uma troca de peças, e o Brasil segue com sua sina de País do futuro que nunca chega.

Resumindo a ópera, pouco importa para quem vai seu voto. Se anular, o pior vence agora. Dependendo de para quem for a dedada eletrônica, o que está ruim agora pode ficar ainda pior. Por isso, na prática do menor dano neste segundo turno, evite votar em candidato apoiado pelos já condenados por corrupção ativa e passiva. Ou seja, os petralhas são a bolinha da vez... Não adianta chorar, nem bater na imprensa...

Mas não se iluda que a aposta no menos ruim também é insegura. O voto parece realmente inútil. Mais adiante, tudo também pode ficar pior. Sem pessimisno, mas com puro realismo, mudança para melhor no Brasil só acontece por milagre.


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

14 de outubro de 2012
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
alerta total

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