"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 9 de fevereiro de 2013

JUSTIÇA ÍNTIMA EX-MULHER DE NEWTON CARDOSO NO CASO DE FALSIFICAÇÃO DA CERTIDÃO

 

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais já oficializou a citação e a intimação da ex-deputada federal Maria Lúcia Cardoso no processo, que corre em Brasília, sobre a autenticidade da certidão de casamento dela com o ex-governador e deputado federal Newton Cardoso (PMDB).


Conforme o jornal O Tempo mostrou na edição de quinta-feira, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) condenou a ex-esposa do parlamentar pela falsificação do documento. Ainda cabe recurso da decisão.

O documento apresentado por ela atesta que a união ocorreu com comunhão parcial de bens. Newton, no entanto, sempre sustentou que foi com separação total de bens. O patrimônio dele declarado à Justiça Eleitoral é de R$ 77.956.890, porém, especula-se que o valor atinja a casa dos bilhões de reais.

CARTA PRECATÓRIA

O processo precisou ser remetido ao Tribunal de Minas Gerais, pois Maria Lúcia mora em Belo Horizonte e, dessa forma, a Corte mineira expediu uma carta precatória. Esse tipo de documento é utilizado quando os citados em determinado processo ou testemunhas residam em comarcas diferentes.

Mesmo com a decisão do Tribunal do Distrito Federal, a ex-deputada reafirma a autenticidade do documento. “Eu atesto a veracidade da certidão. Eu não seria burra de fazer provas contra mim mesma”, assegurou à reportagem.

Procurado, Newton Cardoso disse que, como não teve acesso à decisão da Justiça em Brasília, não poderia falar sobre o assunto.

09 de fevereiro de 2013
Larissa Arantes (O Tempo)

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