"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 27 de maio de 2013

COM ORÇAMENTO MAIOR, HADDAD DIMINUIU VIRADA CULTURAL E CORTOU EVENTOS NA PERIFERIA

Assista o vídeo com a promessa feita durante o programa eleitoral do petista

 


Em comercias de campanha Haddad dizia que queria “uma periferia vibrante, com cultura…”. A teoria era bonita e lhe valeu a eleição. Porém, na prática, a realidade foi diferente. Haddad retirou da Virada Cultural mais de 200 eventos que aconteciam na periferia, e também cortou da festa todos os Centros Educacionais Unificados, os CEUs, que ficam na periferia e no ano passado reuniram 162 apresentações.
A verdade é que com o PT, a festa mais popular de São Paulo abandonou a periferia e se concentrou na região central.
A primeira Virada Cultural da gestão Haddad também foi menor do que a do ano passado, mesmo tendo o maior orçamento de toda a sua história, R$ 10 milhões. No total, 4 milhões de pessoas foram a 790 eventos no centro e 414 em áreas periféricas em 2012. Agora, foram 784 atrações centrais e 226 em pontos distantes. Com um orçamento 33% maior neste ano — foi de R$ 7,5 milhões para R$ 10 milhões —, a Virada diminuiu os eventos em cerca de 16%.

Para justificar a desidratação da festa, e a retirada dos eventos culturais da periferia, o Secretário de Cultura petista, o baiano Juca Ferreira, disse o seguinte: “O que nós não queremos é que a periferia tenha de ficar na periferia”.
Ora, mas esse argumento não é justamente a antítese daquilo que Haddad repetiu como mantra durante toda a sua campanha, que com ele iria acabar este negócio das pessoas terem que ir à região central, para trabalhar e buscar opções de lazer e cultura?

27 de maio de 2013
Implicante

Nenhum comentário:

Postar um comentário