"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 15 de maio de 2013

GOVERNO BOLIVARIANO DA VENEZUELA ANUNCIA A "REVOLUÇÃO DO PAPEL HIGIÊNICO"


 
A escassez de diversos produtos na Venezuela vai desde alimentos e medicamentos até mesmo de papel higiênico, o que vinha ocorrendo durante o reinado do finado caudilho. Todavia, sob o governo de Nicolás Maduro, o usurpador, a situação torna-se caótica, e as prateleiras do supermercados estão cada vez amais vazias. Há uma crise de abastecimento evidente, segundo informa o site espanhol Hoy.es que também veicula o vídeo acima.

Agora o governo de Maduro anunciou que "a Revolução bolivariana trará ao país o equivalente a 50 milhões de rolos de papel higiênico", e atribui a falta do produto a uma "campanha midiática". Ou seja, Maduro acusa a imprensa de promover a escassez do produto.

Todavia, a escassez de papel higiênico e de uma miríade de produtos de primeira necessidade tornou-se crônica na Venezuela em decorrência do "socialismo bolivariano" que controla preços, câmbio, estatiza empresas e fazendas produtivas, o que afugenta os investidores e ocasiona acentuada queda na produção.

Transcrevo na íntegra a matéria do site Hoy.es.
Leiam:
EN ESPAÑOL - El Gobierno venezolano ha anunciado que importará 50 millones de rollos de papel higiénico para "saturar" el mercado local y abatir una supuesta "campaña mediática" que promueve una excesiva demanda del producto. "La revolución traerá al país el equivalente a 50 millones de rollos de papel higiénico (...) para que nuestro pueblo se tranquilice y comprenda que no debe dejarse manipular por la campaña mediática de que hay escasez", ha dicho el ministro de Comercio, Alejandro Fleming, informó la estatal Agencia Venezolana de Noticias (AVN).
 
El funcionario ha asegurado que "no hay deficiencia en la producción" de papel higiénico en Venezuela, que tiene un "consumo mensual 125 millones de rollos", pero que ahora registra una "sobre demanda" que para ser satisfecha requiere "unos 40 millones adicionales". "Vamos a traer 50 millones para demostrarle a esos grupos que no lograran doblegarnos", ha añadido Fleming, que no ha precisado cuándo llegará el producto a Venezuela, a quién se lo comprarán, ni por cuánto, según la AVN.
 
El papel higiénico es uno de los muchos productos que escasean cíclicamente en Venezuela, cuyo Gobierno también ha anunciado la llegada esta semana de 760.000 toneladas de alimentos para paliar el "desabastecimiento agudo", según dijo el propio presidente del país, Nicolás Maduro. El Gobierno atribuye la escasez a un plan de la oposición, que acapara y desaparece productos para derrocarlo, mientras sectores empresariales y también la oposición política la considera consecuencia de políticas como el control de precios, de cambios y otras que espanta a los inversores.
 
15 de maio de 2013
in aluizio amorim

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