"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 5 de julho de 2013

LÍDER DO PT NA CÂMARA - AQUELE DA CUECA - DIZ QUE BASE DO GOVERNO ESTÁ DESAFINADA

Segundo José Guimarães, Dilma Rousseff pediu apoio do partido para a recomposição da base aliada

O deputado federal José Guimarães, líder do PT na Câmara durante entrevista sobre plebiscito no salão verde da Câmara
Foto: Ailton de Freitas / O Globo
O deputado federal José Guimarães, líder do PT na Câmara durante entrevista sobre plebiscito no salão verde da CâmaraAILTON DE FREITAS / O GLOBO


 
Líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), disse após encontro com a presidente Dilma Rousseff e a bancada do partido que a relação do governo com sua base aliada, especialmente com o PMDB, "desafinou". Segundo ele, a presidente pediu ajuda do PT para tentar reafinar. Apesar dos problemas com os aliados, as manifestações populares e a queda de sua popularidade, o líder disse que a presidente está muito segura e com o astral em alta.
 
Segundo ele, a presidenta disse que o PT e o governo precisam estar mais juntos e que o partido respondeu que está com ela "até debaixo d'água."- A presidenta pediu apoio do PT na recomposição da base, no diálogo com os partidos, especialmente com o PMDB. O PMDB integra a nossa aliança com os demais partidos, e é fundamental a gente afinar a viola. Nós vamos trabalhar para rearticular a base, pacificar a base. A viola desafinou um pouco. E qualquer viola desafinada tem que ser afinada. E o PT pode ajudar - disse Guimarães, negando, no entanto que haja uma crise.
 
Com relação ao plebiscito, o líder pontuou que Dilma reiterou sua vontade de que aconteça imediatamente. Depois dele, o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), informou que as assinaturas para a realização do decreto legislativo - que dá início ao processo de consulta popular - começarão a ser recolhidas. Ele quase descartou, no entanto, as chances de o plebiscito ser feito a tempo de as mudanças propostas valerem para as eleições de 2014.
 
- O fato de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ter definido 70 dias, isso praticamente tira a chance. Agora, a orientação do governo é que praticamente não é totalmente. E nós vamos trabalhar para ver se dá tempo - disse Chinaglia, referindo-se ao prazo que a Justiça Eleitoral fixou para viabilizar a consulta a partir do momento em que receber do Congresso as questões que deverão constar do plebiscito.
 
05 de julho de 2013
 

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