"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 5 de julho de 2013

OS NÚMEROS QUE ASSOMBRAM DILMA

 
Dilma: sem liderança

Para além do derretimento da popularidade de Dilma Rousseff atestado pelo Datafolha, pesquisas que chegaram ao Palácio do Planalto no auge dos protestos mostraram dados ainda mais preocupantes aos aliados da presidente.
 
Um levantamento do Ipsos Public Affairs entregue a parlamentares do PT e do PMDB mostrou que 55% dos entrevistados disseram não considerar Dilma Rousseff uma grande líder.
 
Realizado entre 20 e 21 de junho, a pesquisa revelou ainda que 80% dos entrevistados consideravam que a “presidente precisava agir rápido e não só declarar intenções”.

Questionados sobre a avaliação do primeiro pronunciamento de Dilma em cadeia nacional, em 21 de junho, 46% dos entrevistados disseram que “Dilma fez um discurso pensando apenas na eleição de 2014”.
 
Passadas as trapalhadas dessa semana, com o plebiscito da reforma política praticamente sepultado – e o governo insistindo em um discurso fantasioso –, aliados de Dilma temem que as próximas pesquisas sejam ainda mais aterradoras.

05 de julho de 2013
Por Lauro Jardim - Radar - Veja

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