"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 5 de julho de 2012

E NA REPÚBLICA TORPE E CPI DA "SOBRIEDADE E FOCO"... Quem tem medo de Pagot? R$ 1,4 trilhão, assustaram o PT




Foi tensa a reunião de líderes realizada após a insossa sessão de ontem da CPI do Cachoeira. A conversa esquentou na hora de discutir a pauta de amanhã, reunião administrativa na qual serão discutidas novas convocações.

Os líderes da oposição resolveram pagar para ver e exigiram a convocação do dono da Delta Construções, Fernando Cavendish, e do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot, o suposto homem-bomba.

Os petistas ameaçaram convocar o antigo diretor de obras do governo paulista Paulo Vieira, o Paulo Preto, e Adir Assad, um empresário paulista que teria recebido grandes repasses de dinheiro da Delta em suas empresas.
Quando o ex-líder do governo Cândido Vaccarezza (PT-SP) chamou o líder do PSDB, Bruno Araújo (PE), para uma conversa a dois, a reunião acabou.

O petista propôs um cessar-fogo que não foi aceito pelo tucano.
Nos bastidores, comenta-se que a CPI virou um jogo de perde-perde entre o PT, o PSDB e o PMDB.

Ocorre que chegaram à CPI informações de que a Delta teria movimentado mais de
R$ 1 trilhão nos últimos 10 anos, dos quais um registro de entrada de R$ 7 bilhões e outro, de saída, de R$ 1,4 trilhão, assustaram o PT.

A dinheirama teria saído do Dnit durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Luiz Carlos Azedo Correio Braziliense

05 de julho de 2012

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